domingo, 21 de novembro de 2010

Bispos dos EUA assinam acordo sobre batismo com igrejas protestantes

Um marco na história do ecumenismo no país

BALTIMORE, sexta-feira, 19 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - A Conferência Episcopal dos Estados Unidos aprovou um acordo no qual reconhece como válido o batismo de quatro comunidades cristãs reformadas.

A Conferência votou, na última terça-feira, o Common Agreement on Mutual Recognition of Baptism (Acordo Comum de reconhecimento Mútuo do Batismo) durante a realização da Assembleia plenária que se realiza em Baltimore.

O acordo foi resultado de seis anos de estudo e debates entre os representantes da Conferência Episcopal norte-americana, a Igreja Presbiteriana dos EUA, a Igreja Reformada da América, a Igreja Reformada Cristã e a Igreja Unida de Cristo.

Dom Wilton Gregory, arcebispo de Atlanta e presidente do USCCB Committee for Ecumenical and Interreligious Affairs, afirmo una última terça-feira num comunicado que essa decisão pode ser considerada "um marco no caminho ecumênico".

"Junto com nossos irmãos e irmãs da Reforma" destas quatro igrejas, afirmou, "os bispos católicos podemos afirmar, mais uma vez, que o Batismo é a base da real, ainda que incompleta, unidade que temos".

"Nossa Conferência espera agora que os quatro organismos competentes das comunidades reformadas aprovem o acordo comum que fizemos", disse o arcebispo.

O prelado explicou que, assim que for aprovado pelas outras quatro denominações, o acordo "permitirá que os ministros católicos aceitem que o batismo realizado nestas comunidades seja ‘verdadeiro batismo', como se entende na doutrina e na lei católicas".

Comunhão

"A apresentação de um certificado de Batismo por parte dos cristãos reformados que desejem entrar em plena comunhão com a Igreja Católica ou casar-se com um católico assegura aos ministros que o Batismo, realizado por um ministro da Reforma, utilizou água corrente e a invocação bíblica de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo", argumentou o bispo.

A Conferência expressou, num comunicado de imprensa, que o acordo comum afirma que o Batismo é "o vínculo sacramental de unidade para o Corpo de Cristo, que se realiza uma só vez por um ministro autorizado, mas com água corrente, utilizando a fórmula trinitária das Escrituras ‘Pai, Filho e Espírito Santo'".

A mensagem declarou que outras conferências episcopais do mundo assinaram acordos semelhantes com as comunidades protestantes locais, mas este documento "não tem precedentes" na Igreja Católica nos Estados Unidos.

A Igreja Católica geralmente tem reconhecido a validez da maioria das principais comunhões cristãs, desde o Concílio Vaticano II. Entretanto, em 2002, O Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, incentivou as conferências episcopais a reunir-se com as comunidades cristãs locais para estudar, esclarecer dúvidas e perguntas sobre a reciprocidade das práticas nas diversas igrejas.

FONTE: http://www.zenit.org
[ZP101119] O mundo visto de Roma / Serviço diario - 19 de novembro de 2010

Ecumenismo não é “negociar acordo”, diz Papa

Discurso ao Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 19 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – O diálogo ecumênico não tem os objetivos “políticos” de chegar a “compromissos aceitáveis” entre as diferentes confissões cristãs, mas “à unidade na verdade”, assegura Bento XVI.

O pontífice fez essa afirmação nessa quinta-feira, no discurso que dirigiu aos participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, que celebra seus 50 anos de vida.

“Ainda em presença de novas situações problemáticas ou de pontos difíceis para o diálogo, a meta do caminho ecumênico continua imutável, como também o firme empenho em persegui-la”, disse o Santo Padre.

“Não se trata, no entanto, de um empenho segundo categorias, por assim dizer, políticas, em que entram em jogo a capacidade de negociar ou a maior capacidade de encontrar compromissos, pelo que se poderia esperar, como bons mediadores, que após um certo tempo se chegasse a acordos aceitáveis para todos.”

“A ação ecumênica tem um duplo movimento” – afirmou –. De um lado está “a busca convencida, apaixonada e tenaz para encontrar toda a unidade na verdade, para idear modelos de unidade, para iluminar oposições e pontos obscuros para alcançar a unidade”.

“E isso no necessário diálogo teológico, mas sobretudo na oração e na penitência, nesse ecumenismo espiritual que constitui o coração latente de todo o caminho: a unidade dos cristãos é e continua sendo, oração, habita na oração.”

Em segundo lugar, citou “outro movimento operativo, que surge da firme consciência de que nós não sabemos a hora da realização da unidade entre todos os discípulos de Cristo e não a podemos conhecer, porque a unidade não ‘a fazemos nós’, Deus ‘a faz’: vem do alto, da unidade do Pai com o Filho no diálogo de amor que é o Espírito Santo; é um tomar parte na unidade divina”.

Segundo o Papa, “isso não deve fazer diminuir nosso compromisso, ao contrário, deve nos tornar cada vez mais atentos a captar os sinais dos tempos do Senhor, sabendo reconhecer com gratidão o que já nos une e trabalhando para que se consolide e cresça”.

Ao concluir, o bispo de Roma reconheceu que “também no caminho ecumênico se trata de deixar para Deus o que é unicamente seu e de explorar, com seriedade, constância e dedicação, o que é tarefa nossa, tendo em conta que ao nosso compromisso pertencem os binômios de atuar e sofrer, de atividade e paciência, de cansaço e alegria”.

FONTE: http://www.zenit.org

Por que questões das origens são tão importantes?


O PhD em Física, Bejnamim Clausen, falou sobre o tema Por que questões das origens são tão importantes? e apresentou as seguintes razões: está nos noticiários; é relevante para os cristãos e ajuda na forma como lidamos com os problemas causados pelo mal. Em sua explanação sobre como compreeender os males existentes no mundo, Clausen disse que "pela encarnação o mal foi sentido por Deus e por um longo tempo. O exemplo da cruz nos mostra como Deus sofre com o mal por um longo período. Ele experimenta as cosias ruins e sofre junto com a gente. A renovação da natureza é uma forma como Deus lida com o probelma mal", declarou o físico.
http://www.forigens.blogspot.com/

Por que questões das origens são tão importantes?

O PhD em Física, Bejnamim Clausen, falou sobre o tema Por que questões das origens são tão importantes? e apresentou as seguintes razões: está nos noticiários; é relevante para os cristãos e ajuda na forma como lidamos com os problemas causados pelo mal. Em sua explanação sobre como compreeender os males existentes no mundo, Clausen disse que "pela encarnação o mal foi sentido por Deus e por um longo tempo. O exemplo da cruz nos mostra como Deus sofre com o mal por um longo período. Ele experimenta as cosias ruins e sofre junto com a gente. A renovação da natureza é uma forma como Deus lida com o probelma mal", declarou o físico.

FONTE:http://www.forigens.blogspot.com/

Como os ocidentais vêem a criação

Torres em sua palestra, apresentou o tema Como os ocidentais vêem a criação, enfatizando como os relatos sobre a criação circulavam no ociente, nos primórdios, valendo-se da utilização do alfabeto grego. Nisto, se destacou Hesíodo. Milton Torres também concentrou-se em Platão mostrando que foi ele quem fez o primeiro esforço, verdadeiramente, filosófico para explicar a criação.
"Platão descobriu que Deus é pai de tudo, de todos nós, poeta e criador, criou tudo, mas que é impossível contar isso a todos". "Se todas as coisas foram criadas" - dizia ele - "existe uma causa para tanto". Ele atribuiu essa causa a Deus, afirmou Torres. O professor também acrescentou que Platão fez uma descrição munuciosa de todo o processo da criação, sendo um relato bem mais meticuloso e articulado que o relato bíblico e foi feito há 500 anos antes de Cristo.

FONTE:http://www.forigens.blogspot.com/