tag:blogger.com,1999:blog-45794793122638505402024-03-14T04:01:36.080-07:00BLOG DO ROSSINY CAVALCANTIROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.comBlogger161125tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-29979349357808076082017-03-12T22:50:00.001-07:002017-03-12T22:50:13.572-07:00testemunho de Marlos pai de Alyne - arapiraca - al<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/ZyDA40Cw804" width="459"></iframe>ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-10165139272348579182016-03-31T16:17:00.001-07:002016-03-31T16:17:32.562-07:00CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II POR OCASIÃO DOS 200 ANOS DA MORTE DO PAPA PIO VI<div>
A D. DIDIER-LÉON MARCHANDBispo de Valença <br />
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Há dois séculos, no dia 29 de Agosto de 1799, morria em Valença o Papa Pio VI. Desejoso de prestar homenagem à grande figura deste Papa e, ao mesmo tempo, conservar a lembrança deste período doloroso, tomaste a iniciativa de comemorar este evento, a fim de que as gerações presentes pudessem dele haurir ensinamentos. Saúdo-te cordialmente, assim como o meu Enviado Especial à tua Diocese, o Senhor Cardeal Roger Etchegaray. Associo-me, com o pensamento e a oração, a todos os que estão reunidos para evocar a memória do meu predecessor, que amou e serviu a Igreja de Cristo. </div>
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Os últimos meses de Pio VI foram o seu caminho de cruz. Com mais de oitenta anos, gravemente atingido pela doença, ele foi arrancado da sede de Pedro. Em Florença pôde gozar durante algum tempo duma relativa liberdade, que lhe permitiu exercer ainda a sua responsabilidade de Pastor universal. Depois, foi obrigado a atravessar os Alpes pelos caminhos nevados. Chegou a Brainçon, em seguida a Valença, onde a morte pôs termo à sua viagem terrestre, fazendo com que alguns acreditassem que com ela acabassem a Igreja e o papado. Convém recordar aqui a palavra de Cristo a Pedro, que corresponde àquilo que viveu o Papa Pio VI nesse ano de 1799: «Quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde tu não queres» (Jo 21, 18). </div>
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Pio VI aceitou a provação com serenidade e na oração, e no momento da sua morte perdoou aos seus inimigos, suscitando-lhes assim admiração. Entretanto, aos seus sofrimentos físicos acrescentou-se um tormento moral a respeito da situação eclesial. Apesar dos transtornos que a França então atravessava, ele recebeu numerosos e comovedores sinais de respeito, de compaixão e de comunhão na fé por parte das pessoas simples, ao longo de todo o caminho, em Briançon, Grenoble e Valença. Por mais humilhado que tenha sido o pai comum dos fiéis, como lhe chamava o poeta Paul Claudel, era reconhecido e venerado pelos filhos e filhas da Igreja. Este acolhimento simples e afectuoso naquelas circunstâncias dramáticas, é uma consolação para todos. </div>
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Esta página da história da Igreja e da França é uma fonte de ensinamento. Ao longo da sua história bimilenária, a Igreja passou sem cessar por múltiplas provações. Ela é chamada a conservar a coragem, pois a sua missão lhe vem do Senhor, que jamais a abandona: como foi prometido, Cristo está connosco até ao fim dos tempos (cf. Mt 28, 20). Nos momentos difíceis, é oportuno antes de tudo acolher a graça de Deus, que faz aumentar a fé, sustenta a esperança e mantém firmemente a comunhão entre todos os discípulos de Cristo. É o Espírito Santo que age, e é Deus que dá o crescimento à obra empreendida por todos os missionários do Evangelho, bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos (cf. 1 Cor 3, 6). </div>
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O pontificado de Pio VI evoca os méritos do papado que, ao longo dos séculos, se empenhou em defender a liberdade da Igreja perante as exigências dos poderes civis. É por isso que numerosos Papas lutaram e sofreram até ao dom da própria vida. Com efeito, a liberdade religiosa é um direito para toda a pessoa humana, em razão da sua própria dignidade, como afirmou o Concílio Vaticano II (cf. Declaração Dignitatis humanae, 2). Em todas as nações, a liberdade espiritual e a liberdade religiosa são de modo particular importantes. Sem elas, as outras liberdades pessoais e colectivas não são possíveis. A liberdade religiosa é uma condição indispensável à edificação duma nação, assim como à colaboração e à amizade entre os povos. Neste espírito, ao longo de toda a história, o cristianismo teve sempre a solicitude de unir e agrupar os homens e os povos, ajudando-os incansavelmente a construir uma sociedade mais justa e mais fraterna, a fazer com que se instaure a paz, essencial para o crescimento integral das pessoas e das comunidades humanas. </div>
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Por outro lado, é preciso mencionar o lugar dado aos direitos do homem, que recordam que o ser humano é o centro da vida social. Esta exigência legítima não deve fazer esquecer que os direitos do homem se fundam sobre valores morais e espirituais, e que ninguém se pode considerar como o senhor dos seus irmãos. O Criador é o único senhor do tempo e da história. Graças à lei natural, Ele pôs no coração dos homens o desejo do bem. O lema da França, Liberdade, igualdade e fraternidade, associa oportunamente aquilo que depende da liberdade individual à necessária atenção para com todos os irmãos, sobretudo os mais pequeninos, os mais débeis, desde a concepção até à morte natural. </div>
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A comunidade católica na França possui uma rica história. Os fiéis católicos, ao exprimirem a sua adesão ao Papa, manifestam abertamente a sua fé em Cristo e a sua pertença à Igreja; no seu caminho espiritual, eles haurem dela a força para a sua missão e para o serviço da sua pátria e dos seus compatriotas. Estão empenhados no seu país e prosseguem sem cessar o diálogo com todos os componentes da nação, sobretudo com as comunidades protestantes, numerosas na tua região, que saúdo de todo o coração. Exorto então os católicos a tomarem parte activa na vida do seu país, a nível local, regional e nacional. Como já dizia a Carta a Diogneto, «os cristãos são no mundo o que a alma é no corpo. A alma encontra-se em todos os membros do corpo, os cristãos estão em todas as cidades do mundo... Tão nobre é o posto que Deus lhes assinalou, que não lhes é possível desertar». Em colaboração com todos os seus irmãos, eles têm um serviço a prestar ao próprio país e é em conjunto que todos os franceses devem prosseguir nos seus empenhamentos ao serviço do homem, da sociedade e da fraternidade entre todas as pessoas. A rejeição do reconhecimento da dimensão espiritual e religiosa das pessoas e das comunidades humanas constituiria um empobrecimento dos indivíduos e do dinamismo social. </div>
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No limiar do terceiro milénio, é importante que os discípulos de Cristo reconheçam os seus laços de comunhão e trabalhem para encontrar a sua unidade ao redor do Sucessor de Pedro. Esses laços de afecto, livremente expressos, testemunham a necessidade, tanto para a construção da Europa como para as relações internacionais, do contributo indispensável da liberdade religiosa e do respeito das consciências, cuja defesa o Papa Pio VI, na linguagem e mentalidade do seu tempo, tinha procurado assegurar. Com efeito, qualquer empreendimento político, social ou económico que não tenha em conta as pessoas e os povos, faz com que o conjunto das nações, a paz entre os países, o reconhecimento dos povos e a indispensável liberdade das pessoas corram graves riscos. </div>
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Ao confiar-te à intercessão da Virgem Maria, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, e dos santos Bispos de Dic, de Saint-Paul-Trois-Châteaux e de Valença, concedo-te de todo o coração a Bênção Apostólica, assim como a todos os teus diocesanos e àqueles que participarem nas diferentes manifestações que marcarão a comemoração da morte do Papa Pio VI na tua cidade.</div>
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Castel Gandolfo, 25 de Agosto de 1999. </div>
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fonte:<a href="http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/letters/1999/documents/hf_jp-ii_let_19990825_bishop-of-valence_po.html">http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/letters/1999/documents/hf_jp-ii_let_19990825_bishop-of-valence_po.html</a></div>
ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-14338879390155240902016-03-31T16:15:00.001-07:002016-03-31T16:15:19.453-07:00Leis sobre difamação de religiões deviam ser rejeitadas, recomendam especialistas <div>
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Romênia foi o ponto de encontro da 10a. reunião de liberdade religiosa<br />
September 15, 2008 Bucharest, Romania<br />
Rajmund Dabrowski/ANN<br />
<a href="http://news.adventist.org/data/2008/1221513865/index.html.pt?&template=printer.html"></a><br />
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A partir da esquerda, John Graz, secretário-geral da Associação Internacional de Liberdade Religiosa, Viorel Dima, presidente da Associação de Consciência e Liberdade, e Bogdan Olteanu, presidente da Câmara de Deputados da Romênia. A 10a. conferência do Grupo de Especialistas em Liberdade Religiosa reuniu-se em Bucareste, Romênia, de 8 a 10 de setembro. [fotos: Rajmund Dabrowski]</div>
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A partir da esquerda, Lee Boothby, vice-presidente da Academia Internacional para Liberdade Religiosa e Crença, David Little, professor da Escola de Divindade Harvard, e Cole Durham, professor da Universidade Brigham Young, durante a conferência de Bucareste.</div>
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Especialistas em liberdade religiosa estão expressando preocupação sobre propostas para regulamentar a liberdade de expressão e abolir leis de difamação religiosa. Reunindo-se em Bucareste, Romênia, de 8 a 10 de setembro, a 10a. conferência do Grupo de Especialistas em Liberdade -- consistindo de acadêmicos, pessoas atuantes na área e outros especialistas em direitos humanos e religião -- discutiram a questão crescente de linguagem de intolerância e "difamação de religiões". Dando abertura à conferência, John Graz, Secretário-Geral da Associação Internacional de Liberdade Religiosa (sigla em inglês IRLA) declarou que "questões que envolvem linguagem intolerante e difamação de religiões têm estado na linha de frente daqueles que se preocupam com direitos humanos ao longo dos últimos anos e a IRLA está buscando uma avaliação das propostas para que se produzam novas medidas regulatórias internacionais". Na medida em que pessoas e grupos religiosos por todo o mundo se acham sujeitos a acusações maliciosas e insultuosas, a linguagem de intolerância, tem sido às vezes precedida por ataques violentos e intimidação. Graz, que é também diretor do Depto. de Relações Públicas e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista do Sétimo Dia a nível mundial, perguntou: "Qual será o custo real da liberdade de expressão se tais propostas vierem a ser aprovadas?" Durante a sessão final, o Grupo de Especialistas concordou, segundo Graz, em que "nenhuma legislação específica deveria ser votada a não ser a linguagem de intolerância limitada de acordo com leis de direitos humanos já existentes". Vários especialistas falaram de situações existentes em que certas formas de linguagem constituem incitamento à violência e discriminação. Tais tipos de linguagem podem ser limitadas segundo leis internacionais de direitos humanos, mas os especialistas preocuparam-se com o fato de que certas propostas relativas à questão não resolverão o problema subjacente de crimes motivados por ódio religioso. Em vez disso, aumentará a intolerância religiosa e infringirá na igualdade fundamental do direito humano de liberdade de expressão e religião, o que inclui a crítica a idéias religiosas, disseram eles. Uma preocupação que os especialistas discutiram foi a falta de uma definição universalmente aceitável quanto à difamação de religiões. Os especialistas também expressaram preocupação de que qualquer definição será vaga e susceptível a variadas interpretações, especialmente as que têm por base as sensibilidades dos ouvintes. Sem claras diretrizes quanto ao que constitui difamação, os padrões propostos serão arbitrários e postos em vigor desigualmente, prejudicando aqueles que são designados em protegê-los, disseram. Referindo-se à linguagem intolerante e difamação de religiões como uma "questão de grande preocupação", a Profa. Rosa Maria Martinez de Codes, da Universidade Complutense, de Madrid, Espanha, declarou que na Europa "precisamos edificar pontes entre todas as diferentes confissões religiosas, levando em conta que temos cerca de 12 a 13 milhões de adeptos do Islã. A linguagem intolerante é algo que devia ser eliminada de nosso vocabulário, educação, atitudes, e isso significa melhorar as políticas públicas que provêem as diretrizes para escolas -- públicas e privadas -- a fim de reforçar um melhor entendimento e respeito pelos semelhantes", disse Martinez. O Prof. David Little da Escola de Divindade Harvard advertiu contra permanecer em silêncio com respeito à proposta feita às Nações Unidas pela Organização das Assembléias Islâmicas, e também alguns relatórios da ONU que visam a restringir linguagem de difamação de religiões. "Se não tomarmos posição em oposição a algumas dessas propostas, as coisas serão piores", disse Little. "Seriam piores porque as organizações internacionais, especificamente as Nações Unidas, poderiam inclinar-se a restringir a linguagem religiosa e assim derrotar alguns dos propósitos que nós, neste grupo, cremos serem desfrutados por se permitir mais linguagem aberta de crítica de uma religião com respeito a outra, um grupo religioso dentro de outros grupos religiosos, etc., ... Se não permitirmos esse tipo de linguagem, é mais e mais provável que os benefícios da liberdade de expressão serão negados e estaremos numa condição pior". O Prof. Cole Durham, da Faculdade de Direito da Univ. Brigham Young, acredita que "há real urgência no que tange a linguagem intolerante e difamação de religiões. Pois para cada ponte sendo edificada entre o Ocidente, entre cristianismo e islamismo, há cinco sendo queimadas, e precisamos trabalhar com incrível velocidade porque é muito mais difícil edificar relações positivas, muitas relações positivas pode ser destruídas num instante por um simples evento, como os desenhos humorísticos dinamarqueses. "Eventos destrutivos são muito mais fáceis de ocorrer e causam muito maior dano e a obra de restauração é extraordinariamente difícil", comentou Durham. Durham declarou que iniciar leis que proíbam a liberdade de expressão pode visar a proteger a minoria, mas de fato pode ser direcionada contra esta. Descrevendo isso como "o paradoxo da linguagem intolerante", Durham explicou que "muitas vezes pensamos na lei segundo a qual se algo é mau e aprovamos uma lei contra isso, tal fato automaticamente desaparecerá como se a lei tivesse uma varinha de condão. De fato, temos de pensar muito cuidadosamente porque com muita freqüência a aprovação dessas leis não ajudará realmente grupos minoritários, pois temerão invocá-las; temem que se o fizerem isso apenas servirá como um pára-raio e receberão ainda maiores ataques, receberão mais telefonemas ameaçadores, ou todas as formas de pressão que a oposição social puder criar". "Obtém-se o oposto ao que se intencionava", aduziu Durham. Seguindo-se à reunião os participantes da conferência da IRLA uniram-se a representantes da Câmara de Deputados e Senado da Romênia, incluindo o presidente do Senado, Nicolae Vacaroiu, e o presidente da Câmara de Deputados Bogdan Olteanu, líderes religiosos e governamentais, acadêmicos num simpósio de dois dias, de 10 a 11 de setembro, sobre "Comunicação Interconfessional na União Européia".</div>
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fonte:<a href="http://www.advir.com.br/news/">http://www.advir.com.br/news/</a></div>
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ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-46922813755782993782011-05-24T22:08:00.000-07:002016-03-16T16:56:39.769-07:00Como nos tempos da InquisiçãoComo nos tempos da Inquisição<br />
Rodrigo Martins 23 de maio de 2011 às 17:43h<br />
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Após defender o direito à união civil homoafetiva a CartaCapital, o pastor Ricardo Gondim vira alvo de ofensas na internet e perde o posto de colunista em revista evangélica na qual escrevia há 20 anos<br />
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Após defender o Estado laico e o reconhecimento jurídico da união homoafetiva em entrevista a CartaCapital no fim de abril (clique aqui para ler), o pastor Ricardo Gondim, líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista, virou alvo de ferrenhos ataques de grupos evangélicos na internet. Um fiel chegou a dizer, pelo Twitter, que se pudesse “arrancaria a cabeça” do pastor herege. “É como se vivêssemos nos tempos da Inquisição”, comenta Gondim, que já previa uma reação de setores do mainstream evangélico, os movimentos neopentecostais com forte apelo midiático. Surpreendeu-se, no entanto, ao ser informado que, graças às declarações feitas à revista, não poderia mais escrever para uma publicação evangélica na qual é colunista há 20 anos.<br />
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“Fui devidamente alertado pelo reverendo Elben Lenz Cesar de que meus posicionamentos expostos para a CartaCapital trariam ainda maior tensão para a revista Ultimato”, escreveu Gondim em seu site pessoal, na sexta-feira 20. “Respeito o corpo editorial da Ultimato por não se sentir confortável com a minha posição sobre os direitos civis dos homossexuais. Todavia, reafirmo minhas palavras: em um Estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveis. Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis.”<br />
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Por telefone, o pastor explicou as razões expostas pela revista evangélica para “descontinuar” a sua coluna, falou sobre as ofensas que sofreu na internet e não demonstrou arrependimento por ter falado à CartaCapital em abril. “A entrevista foi excelente para distinguir algumas coisas. Nem todos os evangélicos pensam como esses grupos midiáticos que confundem preceitos religiosos com ordenamento jurídico e querem impor sua vontade a todos.”<br />
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CartaCapital: Qual foi a justificativa dada pela revista Ultimato para descontinuar a sua coluna na publicação?<br />
Ricardo Gondim: Eu escrevi para a Ultimato por 20 anos. Trata-se de uma publicação evangélica bimensal, na qual eu tinha total liberdade para escrever sobre o que quisesse. Não falava apenas da doutrina, mas de muitos assuntos relacionados ao cotidiano evangélico. E nunca sofri qualquer tipo de censura. Mas, agora, eles entenderam que as minhas declarações a CartaCapital eram incompatíveis com o que a Ultimato defende e expuseram três argumentos para justificar a decisão. Eu não concordo com essas teses e, para dar uma satisfação aos leitores, publiquei uma carta de despedida no meu site (www.ricardogondim.com.br).<br />
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CC: A defesa dos direitos civis de homossexuais foi um dos aspectos criticados pelo corpo editorial da revista?<br />
RG: Sim. Eles entendem que o apoio à união civil de homossexuais abriria um precedente dentro das igrejas evangélicas para a legitimação do ato em si, a homossexualidade. Tentei explicar que uma coisa é teologia, outra é o ordenamento das leis. Num Estado é laico, não podemos impor preceitos religiosos à toda a sociedade. Uma coisa não transborda para a outra. Dei como exemplo o fato de a Igreja católica viver muito bem em países que reconhecem juridicamente o divórcio, embora ela condene a prática e se recuse a casar pessoas divorciadas. Eu não fiz uma defesa da homossexualidade, e sim dos direitos dos homossexuais. O direito deve premiar a todos. Num Estado democrático, até mesmo os assassinos têm direitos. Não é porque eles cometeram um crime que possam ser torturados ou agredidos, por exemplo. As igrejas podem ter uma posição contrária à homossexualidade, mas não podem confundir seus preceitos com o ordenamento jurídico do país ou tentar impor sua vontade. Muitos disseram que o Supremo Tribunal Federal tripudiou sobre as igrejas evangélicas ao reconhecer a união estável homoafetiva. Nada disso, o STF estava apenas garantindo os direitos de um segmento da sociedade. Essa é sua função.<br />
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CC: Quais foram os outros aspectos criticados?<br />
RG: Eles também criticaram uma passagem da entrevista na qual eu contesto a visão de um Deus títere, controlador da história e da liberdade humana, como se tudo que acontecesse de bom ou ruim fosse por vontade divina e ou tivesse algum significado maior. E apresentaram um argumento risível: o de que a minha tese coloca em xeque a ideia de um Deus soberano. Claro que sim! Deus soberano é uma visão construída na Idade Média, e serviu muito aos interesses de nobres e pessoas do clero que, para justificar seu poder, se colocavam como representantes da vontade divina na terra. Só que essa visão é incompatível com o mundo de hoje. O Estado é laico. As pessoas guiam os seus destinos. Deus não pode ser culpado por uma guerra, por exemplo. Não vejo nisso nenhuma expressão da vontade divina, nem como punição.<br />
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CC: O fato de o senhor ter criticado a expansão do movimento evangélico no País também foi destacada?<br />
RG: Sim. Eu fiz um contraponto à tese de que o Brasil ficará melhor com o crescimento da comunidade evangélica. Não acho que é bem assim. Critica-se muito a Europa pelo fato de as igrejas de lá estarem vazias, mas eu não vejo isso como um sinal de decadência. Ao contrário, igreja vazia pode ser sinal do cumprimento de preceitos do protestantismo se os cidadãos estão mais engajados com suas comunidades, dedicados às suas famílias, preocupados com os direitos humanos, vivendo os preceitos do cristianismo no cotidiano. Eu critico essa visão infantilizadora da vida, na qual um evangélico precisa da igreja para tudo e Deus é responsável por tudo o que acontece.<br />
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CC: O senhor se arrepende de ter concedido aquela entrevista à CartaCapital?<br />
RG: De maneira alguma. O repórter Gerson Freitas Jr. até conversou comigo, preocupado com a reação que as minhas declarações poderia causar na comunidade evangélica. Mas a entrevista foi excelente para distinguir algumas coisas. Nem todos os evangélicos pensam como esses grupos midiáticos que confundem preceitos religiosos com ordenamento jurídico e querem impor sua vontade a todos. Eu já esperava alguma reação, só não sabia que viria com tanta virulência. Um evangélico chegou a dizer, pelo Twitter, que se pudesse arrancaria a minha cabeça. É como se vivêssemos nos tempos da Inquisição. Recebi inúmeros e-mails com ofensas e mensagens de ódio. Não sei precisar quantos, porque fui deletando na medida em que chegavam à caixa postal. Também surgiram centenas de textos me satanizando em blogs, sites e redes sociais.<br />
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CC: E entre os fiéis da sua igreja? Houve algum constrangimento?<br />
RG: Alguns, influenciados pelo bafafá na internet, vieram me questionar. Então fiz questão de dar uma satisfação à minha comunidade. Após discursar, acabei aplaudido de pé, fiquei até meio constrangido diante daquela manifestação de apoio.<br />
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Observação: Todos os comentários no site da CartaCapital estão submetidos a moderação. Não serão tolerados textos ofensivos, de teor preconceituoso ou com acusações injuriosas.<br />
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Crédito da foto: Olga Vlahou.<br />
Rodrigo Martins<br />
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Rodrigo Martins é repórter da revista CartaCapital há cinco anos. Trabalhou como editor assistente do portal UOL e já escreveu para as revistas Foco Economia e Negócios, Sustenta!, Ensino Superior e Revista da Cultura, entre outras publicações. Em 2008 foi um dos vencedores do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Acompanhe também pelo www.twitter.com/rodrigomartins0.<br />
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Fonte: http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/como-nos-tempos-da-inquisicaoROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-24604632930905089512011-05-24T21:58:00.000-07:002016-03-16T16:58:57.530-07:00Professora Amanda Gurgel, do RN, fala sobre situação crítica da educação e vira heroína nas redes sociaisRIO - A professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel virou heroína da causa da classe, por melhores salários, nas redes sociais. Um vídeo no qual ela silencia os deputados do RN em audiência pública quando fala sobre a situação crítica da educação já tem mais de 54 mil visualizações no You Tube. Desde o começo da tarde desta quarta-feira (18) o nome “Amanda Gurgel” já está na lista brasileira dos Trending Topics, no Twitter.<br />
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Em seu depoimento, Amanda Gurgel acaba fazendo um resumo preciso sobre o quadro da educação no Brasil apresentando seu contracheque de R$ 930 reais. “Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930".<br />
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A professora continua seu discurso dizendo que "os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade”.<br />
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fonte: http://extra.globo.com/noticias/educacao/professora-amanda-gurgel-do-rn-fala-sobre-situacao-critica-da-educacao-vira-heroina-nas-redes-sociais-1840767.htmlROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-82186958511686509442011-05-24T21:53:00.000-07:002016-03-16T19:22:12.286-07:00BLOG DO ROSSINY CAVALCANTI: Finalmente sai primeiro beijo gay da tevê<a href="https://robertamalmeida.wordpress.com/2014/02/01/casal-felix-e-niko-contracenam-primeiro-beijo-gay-em-novela-brasileira/" rel="bookmark" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: black; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 21px; line-height: 1.3em; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Casal Félix e Niko contracenam primeiro beijo gay em novela brasileira</a><br />
<div class="entry-meta" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #777777; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="meta-prep meta-prep-author" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Publicado em</span> <a href="https://robertamalmeida.wordpress.com/2014/02/01/casal-felix-e-niko-contracenam-primeiro-beijo-gay-em-novela-brasileira/" rel="bookmark" style="background: transparent; border: 0px; color: #777777; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="0:44"><span class="entry-date" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">1 de fevereiro de 2014</span></a><span class="by-author" style="background: transparent; border: 0px; clip: rect(1px 1px 1px 1px); margin: 0px; padding: 0px; position: absolute !important; vertical-align: baseline;"><span class="sep" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">por</span> <span class="author vcard" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="url fn n" href="https://robertamalmeida.wordpress.com/author/robertamalmeida/" rel="author" style="background: transparent; border: 0px; color: #777777; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Ver todos posts por robertamalmeida">robertamalmeida</a></span></span></div>
<div class="entry-content" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 12px 0px 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="h1" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Casal Félix e Niko contracenam primeiro beijo gay em novela brasileira</span><br /><span style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a class="yellowlight" href="mailto:" style="background: transparent; border: 0px; color: #743399; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Correio Braziliense</a></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="bluelight" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Publicação:</span> 31/01/2014 22:17 <span class="bluelight" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Atualização:</span> 31/01/2014 22:20</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span id="items_noticia" style="background: transparent; border: 0px; display: inline; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></div>
<table class="image center" style="background: transparent; border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; border: 1px solid rgb(231, 231, 231); margin: 0px -1px 24px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 639px;"><tbody style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<tr style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><td style="background: transparent; border-top-color: rgb(231, 231, 231); border-top-style: solid; border-width: 1px 0px 0px; margin: 0px; padding: 6px 24px; vertical-align: baseline;"><img alt="Foto: TV Globo/Reprodução" border="0" src="https://i0.wp.com/imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2014/01/31/487246/20140131222037996059i.jpg" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Foto: TV Globo/Reprodução" /></td><td style="background: transparent; border-top-color: rgb(231, 231, 231); border-top-style: solid; border-width: 1px 0px 0px; margin: 0px; padding: 6px 24px; vertical-align: baseline;"></td></tr>
<tr style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><td class="zebra" style="background: transparent; border-top-color: rgb(231, 231, 231); border-top-style: solid; border-width: 1px 0px 0px; margin: 0px; padding: 6px 24px; vertical-align: baseline;">Foto: TV Globo/Reprodução</td></tr>
</tbody></table>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A polêmica, enfim, acabou. O tão esperado beijo gay em uma novela das nove ocorreu nesta sexta-feira (31/1), durante a exibição do último capítulo da novela Amor à vida. O casal Félix (interpretado pelo ator brasiliense Mateus Solano) e Niko (de Tiago Fragoso) se beijaram no folhetim de Walcyr Carrasco.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Ao longo da última semana, a expectativa do beijo crescia cada vez mais. Nessa terça-feira (28/1), o perfil oficial da Rede Globo nas redes sociais postou a hashtag #feliko, indicado que a cena poderia ocorrer.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Félix começou a novela como o grande vilão, porém, após ter sido humilhado e terminar vendendo cachorro-quente nas ruas, ele caiu nas graças do público e, terminou o folhetim, como um dos personagens mais carismáticos. Niko, que sofreu na mão do ex-companheiro Eron e da médica Amarilys, também acabou sendo aceito pela audiência. Dessa forma, a união dos dois personagens colocou o casal como o mais forte candidato ao primeiro beijo gay das novelas.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Esse não é o primeiro beijo gay da Rede Globo. Na atração Amor & Sexo, comandada por Fernanda Lima, dois homens tinham trocado carícias (leves) em cena. O mais recente caso foi o Big Brother Brasil 14 que transmitiu (com cortes, é verdade) os beijos das participantes Vanessa e Clara.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Fonte: https://robertamalmeida.wordpress.com/2014/02/01/casal-felix-e-niko-contracenam-primeiro-beijo-gay-em-novela-brasileira/</div>
</div>
ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-12714008847624942252011-05-24T21:47:00.000-07:002016-03-16T19:18:56.819-07:00Finalmente sai primeiro beijo gay da tevêPublicado em 24 24America/Recife maio 24America/Recife 2011 por robertamalmeida<br />
<br />
23/05/2011 – 11h45<br />
<br />
Por : André Fischer,<br />
<br />
Finalmente sai primeiro beijo gay da tevê<br />
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1o beijo entre homens na tv brasileira já tem data marcada. Veja cena e comentário do protagonista.<br />
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Rodrigo Candelot e Mauricio Branco são namorados em Natalia<br />
<br />
<br />
O primeiro beijo entre homens em novelas da tevê brasileira vai finalmente acontecer.<br />
Vai ser no seriado Natália da TV Brasil, a rede pública federal. A cena será protagonizada pelo booker de modelos encarnado por Maurício Branco e Rodrigo Candelot (o coronel Formoso de Tropa de Elite), na frente da chefe Claudia Ohana e será um longo beijo de despedida.<br />
<br />
Maurício Branco, que apresentou recentemente o quadro Gayme no programa Amor & Sexo da Tv Globo, conta como foi a gravação da cena histórica.<br />
<br />
“Rodrigo foi escalado para fazer seu namorado francês na série. No dia da gravação ele queria dar um beijo rápido porque na verdade não queríamos que o beijo fosse o ponto principal da cena. Gostaríamos de mostrá-lo de forma espontânea sem alardes. Mas na hora do ensaio pedi que Rodrigo demorasse mais. Já que daríamos o primeiro beijo em canal aberto,gostaria que as pessoas vissem um beijo de verdade,com amor.E foi o que aconteceu!<br />
<br />
Não perca: 17 de julho, às 22h30h, na série Natália, da TV Brasil.<br />
<br />
fonte:http://mixbrasil.uol.com.br/cultura-gls/televisao/finalmente-sai-primeiro-beijo-gay-da-teve.html<br />
<br />
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fonte: http://robertamalmeida.wordpress.com/2011/05/24/finalmente-sai-primeiro-beijo-gay-da-teve/ <br />
acesso: 24/05/2011<br />
<br />ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-30066902294432610692011-04-03T19:07:00.000-07:002016-03-16T17:05:51.922-07:00A ética abortistaAnálise<br />
A ética abortista<br />
Os argumentos pela vida não são apenas religiosos<br />
Por padre John Flynn, L.C.<br />
<br />
ROMA, domingo, 3 de abril de 2010 (ZENIT.org) - Os defensores do direito ao aborto costumam criticar os que apoiam a vida por supostamente tentar impor suas crenças religiosas aos demais. Ainda que a religião proporcione ao debates sólidos argumentos, estes não são apenas religiosos, como destaca um livro de recente publicação.<br />
<br />
Christopher Kaczor, em ‘The Ethics of Abortion: Women's Rights, Human Life and the Question of Justice’ (A Ética do Aborto: Direitos das Mulheres, Vida Humana e a Questão da Justiça) (Editora Routledge), toma uma postura filosófica perante o aborto e explica por que não é justificável.<br />
<br />
Um dos pontos chave que Kaczor enfrenta é: quando se começa a ser pessoa. Alguns defensores do aborto sustentam que se pode distinguir os humanos das pessoas. Um exemplo dado é o de Mary Anne Warren, que oferece critérios para se levar em conta antes de dizer de alguém que ele é uma pessoa.<br />
<br />
Ela propõe que as pessoas têm consciência dos objetos e dos acontecimentos e a capacidade de sentir dor. Têm também a força da razão e a capacidade para atividade auto-motivada, junto à capacidade de comunicação.<br />
<br />
Como resposta a tais argumentos, Kaczor assinala que, usando tais critérios, seria difícil sustentar razões contra o infaticídio, posto que um bebê recém-nascido não cumpre tais critérios.<br />
<br />
Por outro lado, não deixamos de ser pessoas quando estamos dormindo ou sedados em uma operação cirúrgica, ainda que nesses momentos não sejamos conscientes nem estejamos em movimento. De igual forma, quem sofre de demência ou os deficientes não satisfazem os critérios de Warren para ser pessoas.<br />
<br />
Uma questão de lugar<br />
<br />
Outro posicionamento para justificar o aborto é o que se baseia na localização, quer dizer, se se está fora ou dentro do útero. Kaczor afirma que a pessoa vai muito além da simples localização. Se admitimos este argumento, segue-se que, quando há uma fecundação artificial fora do útero, o novo ser teria o status de pessoa, mas logo o perderia quando fosse implantado, voltando a ganhá-lo quando saísse do útero.<br />
<br />
Há também casos de cirurgia fetal aberta, procedimento em que o feto humano é extraído do útero. Se determinarmos o ser pessoa por uma existência fora do útero, nos veríamos na inverossímil situação de que em tais casos o feto é uma ‘não-pessoa’, que depois passa a ser ‘pessoa’, para depois voltar a ser ‘não pessoa’, já que retorna ao útero, para depois tornar-se ‘pessoa’, quando nascer.<br />
<br />
Excluindo portanto a localização como critério para ser considerado pessoa, Kaczor discute a questão de se a condição de pessoa se estabelece em algum ponto entre a concepção e o nascimento. Ele observa que a viabilidade, quer dizer, se o feto no útero é potencialmente capaz de viver fora do ventre materno, era citada pelo Supremo Tribunal dos EUA no processo ‘Roe v. Wade’ como um modo de determinar se os fetos humanos merecem alguma proteção legal.<br />
<br />
Contudo, segundo Kaczor, esta postura tem seus problemas. Por exemplo, os gêmeos unidos dependem em ocasiões um do outro para viver e, ainda assim, ambos são considerados pessoas.<br />
<br />
A viabilidade também estabelece um problema, porque nos países ricos, com avançados cuidados médicos, os fetos se tornam viáveis antes que nos países pobres. E os fetos femininos são viáveis antes que os masculinos. As diferenças de sexo e de riqueza deveriam influir em quem é pessoa ou não?<br />
<br />
Outra ideia é considerar que a capacidade de sofrer dor ou desfrutar do prazer é o que poderia marcar o começo do direito à vida, continua Kaczor. Isso tampouco é suficiente, pois exclui os que estão sob anestesia ou em coma. Ademais, alguns animais têm esta capacidade.<br />
<br />
Ética ‘gradual’<br />
<br />
A resposta pró-abortista às críticas anteriores adota a forma do ponto de vista ‘gradual’. Kaczor explica que isso consiste em sustentar que o direito à vida aumenta em força de modo gradual conforme se desenvolve a gravidez, e quanto mais similar um feto é de uma pessoa como nós, maior proteção deveria ter.<br />
<br />
No entanto, Kaczor observa que há uma diferença entre o direito à vida e o restante dos direitos. Há restrições de idade para votar, dirigir ou ser eleito para um cargo público. Isso acontece porque o direito em questão exige uma capacidade para assumir as responsabilidades implicadas.<br />
<br />
Pelo contrário, o direito à vida não contém implicitamente nenhuma responsabilidade e, por isso mesmo, pode ser desfrutado sem ter em conta a idade ou as capacidades mentais.<br />
<br />
Outro problema da postura ‘gradual’ é que o desenvolvimento humano não termina com o nascimento. Se o status moral se vincula ao desenvolvimento psicológico, matar alguém de 14 anos iria requerer uma justificativa maior que matar um de 6.<br />
<br />
Kaczor afirma que o erro desses argumentos nos leva à conclusão de que, se não há diferenças eticamente relevantes entre os seres humanos em suas diversas etapas de desenvolvimento que faça com que alguém não seja uma ‘pessoa’, a dignidade e o valor de uma pessoa não começa depois de seu nascimento, nem em momento algum de sua gestação. Todo ser humano é também uma pessoa humana.<br />
<br />
A história nos apresenta muitos exemplos da necessidade de respeitar todo ser humano como pessoa portadora de dignidade. Kaczor argumenta que em teria ninguém atualmente, ao menos no Ocidente, defenderia a escravidão, a misoginia ou o antissemitismo.<br />
<br />
A pessoa começa com a concepção?<br />
<br />
Segundo Kaczor, essa questão não é a princípio moral, mas científica. Ele cita textos científicos e médicos que afirmam que com a concepção há o início de nova vida humana e uma mudança fundamental com a criação de um ser com 46 cromossomos.<br />
<br />
Após a fecundação não há presença de nenhum agente exterior que mude o organismo recém-concebido em algo que seja diferente. Pelo contrário, o embrião humano se auto-desenvolve para futuras etapas.<br />
<br />
“Fazendo uma analogia, o embrião humano não é um mero modelo detalhado da casa que se construirá, mas uma casa minúscula que se faz cada vez maior e mais complexa, através de seu auto-desenvolvimento ativo para a maturidade”, esclarece o autor.<br />
<br />
Após isso, os últimos capítulos do livro analisam alguns argumentos utilizados pelos defensores do aborto. Examina-os um por um, mostrando suas debilidades.<br />
<br />
Por exemplo, tem-se sustentado que, posto que nas primeiras etapas há a possibilidade de que haja uma divisão em dois irmãos, o embrião não é um ser humano individual. Kaczor rebate isso dizendo que, ainda que se possa dividir em dois seres, isso não significa que não seja um ser individual.<br />
<br />
Ele comenta que a maioria das plantas pode dar lugar a mais plantas individuais, mas isso não significa que uma planta não possa ser uma planta individual e diferente.<br />
<br />
O autor analisa também alguns casos difíceis como as gravidezes resultado de violação ou incesto. A personalidade do feto, insiste Kaczor, não depende da forma como foi concebido. “És o que és, sem importar as circunstâncias de tua concepção e nascimento”, afirma.<br />
<br />
O livro de Kaczor, como uma argumentação sólida, contém muitos raciocínios cuidadosamente elaborados, o que o torna uma valiosa fonte de inspiração para os que lutam por defender a vida humana.<br />
fonte:zenit.orgROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-48188507097234176662011-04-03T18:42:00.000-07:002016-03-16T19:19:17.571-07:00Judeus e católicos esperam assinatura dos Acordos Santa Sé-IsraelJudeus e católicos esperam assinatura dos Acordos Santa Sé-Israel_ Comissão bilateral de diálogo abordou a questão da liderança religiosa<br />
JERUSALÉM, sexta-feira, 1º de abril de 2011 (ZENIT.org) - A comissão bilateral de diálogo, formada pelo Grão-Rabinato de Israel e pela Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo, expressou confiança de que sejam assinados logo os Acordos bilaterais entre a Santa Sé e o Estado de Israel. <br />
Assim afirma a declaração com a que se concluiu a 10ª reunião das duas delegações, realizada em Jerusalém até ontem, 31 de março, e que discutiu a "liderança religiosa na sociedade leiga".<br />
A Comissão "manifestou sua esperança de que as questões pendentes nas negociações entre a Santa Sé e o Estado de Israel sejam resolvidas em breve, e que os acordos bilaterais sejam prontamente ratificados em benefício de ambas as comunidades", diz a nota.<br />
Ambas as delegações reconheceram que o trabalho desta Comissão "influencia na mudança positiva ocorrida na percepção das relações judaico-cristãs na sociedade de Israel".<br />
O diálogo se centrou nos "desafios da sociedade secular moderna", bem como no papel de liderança dos crentes nela.<br />
"Além de seus muitos benefícios, os rápidos avanços tecnológicos, o consumismo desenfreado e uma ideologia niilista, com foco exagerado no indivíduo, em detrimento da comunidade e do bem-estar coletivo, levaram-nos a uma crise moral."<br />
Junto com os benefícios da emancipação, diz a nota, "o século passado foi testemunha de uma violência e crueldade sem precedentes. Nosso mundo moderno está substancialmente desprovido de sentido de pertença, significado e propósito".<br />
Para judeus e católicos, "a fé e a liderança religiosa têm um papel fundamental na resposta a estas realidades", para trazer "esperança" e "orientação moral".<br />
Ambas as delegações propuseram a figura de Moisés como "paradigma de líder religioso que, através de seu encontro com Deus, responde ao chamado divino com fé total, amando a sua gente, pregando a Palavra de Deus sem medo, tendo a liberdade, a coragem e a autoridade que vem de obediência a Deus, sempre e incondicionalmente, ouvindo todos, pronto para o diálogo".<br />
Também sublinharam que a responsabilidade dos crentes é "testemunhar coerentemente a presença divina em nosso mundo", o que deve ser visto "na educação, com foco nos jovens e no compromisso efetivo dos meios de comunicação", bem como na área caritativa.<br />
Tanto para judeus como para católicos, a secularização ou laicidade positiva "trouxe muitos benefícios".<br />
Se a secularização for bem compreendida, enfatizou, "é possível prover uma sociedade em que a religião possa florescer".<br />
"No entanto, para este foco possa ser sustentável, precisa contar com mais estrutura antropológica e espiritual, que leve em conta o bem comum, que, por sua vez, encontra sua expressão na fundação religiosa dos deveres morais."<br />
A delegação católica aproveitou a ocasião para "reafirmar o ensinamento histórico da declaração ‘Nostra Aetate', do Concílio Vaticano II, com relação à aliança divina com o povo judeu, que é amado em atenção aos seus pais. Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis".<br />
Por parte católica, participaram os membros da Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo, entre os quais os cardeais Jorge Mejia e Peter Turkson, o patriarca de Jerusalém, Dom Fouad Twal, e seu vigário, Dom Giacinto-Boulos Marcuzzo, além de teólogos de renome, bem como o arcebispo de Chieti, Dom Bruno Forte, e Francesco Fumagalli.<br />
Por parte dos judeus, participaram o rabino-chefe, Shear Yashuv Cohen, e os rabinos David Brodman, Ratzon Arussi e David Rosen. <br />
Fonte: zenit.orgROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-73393704702335354822010-11-21T19:02:00.000-08:002016-03-16T19:22:43.788-07:00Bispos dos EUA assinam acordo sobre batismo com igrejas protestantesUm marco na história do ecumenismo no país<br />
<br />
BALTIMORE, sexta-feira, 19 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - A Conferência Episcopal dos Estados Unidos aprovou um acordo no qual reconhece como válido o batismo de quatro comunidades cristãs reformadas.<br />
<br />
A Conferência votou, na última terça-feira, o Common Agreement on Mutual Recognition of Baptism (Acordo Comum de reconhecimento Mútuo do Batismo) durante a realização da Assembleia plenária que se realiza em Baltimore.<br />
<br />
O acordo foi resultado de seis anos de estudo e debates entre os representantes da Conferência Episcopal norte-americana, a Igreja Presbiteriana dos EUA, a Igreja Reformada da América, a Igreja Reformada Cristã e a Igreja Unida de Cristo.<br />
<br />
Dom Wilton Gregory, arcebispo de Atlanta e presidente do USCCB Committee for Ecumenical and Interreligious Affairs, afirmo una última terça-feira num comunicado que essa decisão pode ser considerada "um marco no caminho ecumênico".<br />
<br />
"Junto com nossos irmãos e irmãs da Reforma" destas quatro igrejas, afirmou, "os bispos católicos podemos afirmar, mais uma vez, que o Batismo é a base da real, ainda que incompleta, unidade que temos".<br />
<br />
"Nossa Conferência espera agora que os quatro organismos competentes das comunidades reformadas aprovem o acordo comum que fizemos", disse o arcebispo.<br />
<br />
O prelado explicou que, assim que for aprovado pelas outras quatro denominações, o acordo "permitirá que os ministros católicos aceitem que o batismo realizado nestas comunidades seja ‘verdadeiro batismo', como se entende na doutrina e na lei católicas".<br />
<br />
Comunhão<br />
<br />
"A apresentação de um certificado de Batismo por parte dos cristãos reformados que desejem entrar em plena comunhão com a Igreja Católica ou casar-se com um católico assegura aos ministros que o Batismo, realizado por um ministro da Reforma, utilizou água corrente e a invocação bíblica de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo", argumentou o bispo.<br />
<br />
A Conferência expressou, num comunicado de imprensa, que o acordo comum afirma que o Batismo é "o vínculo sacramental de unidade para o Corpo de Cristo, que se realiza uma só vez por um ministro autorizado, mas com água corrente, utilizando a fórmula trinitária das Escrituras ‘Pai, Filho e Espírito Santo'".<br />
<br />
A mensagem declarou que outras conferências episcopais do mundo assinaram acordos semelhantes com as comunidades protestantes locais, mas este documento "não tem precedentes" na Igreja Católica nos Estados Unidos.<br />
<br />
A Igreja Católica geralmente tem reconhecido a validez da maioria das principais comunhões cristãs, desde o Concílio Vaticano II. Entretanto, em 2002, O Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, incentivou as conferências episcopais a reunir-se com as comunidades cristãs locais para estudar, esclarecer dúvidas e perguntas sobre a reciprocidade das práticas nas diversas igrejas.<br />
<br />
FONTE: http://www.zenit.org <br />
[ZP101119] O mundo visto de Roma / Serviço diario - 19 de novembro de 2010ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-74024062085984720322010-11-21T18:59:00.000-08:002016-03-16T19:23:04.579-07:00Ecumenismo não é “negociar acordo”, diz PapaDiscurso ao Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos<br />
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 19 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – O diálogo ecumênico não tem os objetivos “políticos” de chegar a “compromissos aceitáveis” entre as diferentes confissões cristãs, mas “à unidade na verdade”, assegura Bento XVI.<br />
<br />
O pontífice fez essa afirmação nessa quinta-feira, no discurso que dirigiu aos participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, que celebra seus 50 anos de vida.<br />
<br />
“Ainda em presença de novas situações problemáticas ou de pontos difíceis para o diálogo, a meta do caminho ecumênico continua imutável, como também o firme empenho em persegui-la”, disse o Santo Padre.<br />
<br />
“Não se trata, no entanto, de um empenho segundo categorias, por assim dizer, políticas, em que entram em jogo a capacidade de negociar ou a maior capacidade de encontrar compromissos, pelo que se poderia esperar, como bons mediadores, que após um certo tempo se chegasse a acordos aceitáveis para todos.”<br />
<br />
“A ação ecumênica tem um duplo movimento” – afirmou –. De um lado está “a busca convencida, apaixonada e tenaz para encontrar toda a unidade na verdade, para idear modelos de unidade, para iluminar oposições e pontos obscuros para alcançar a unidade”.<br />
<br />
“E isso no necessário diálogo teológico, mas sobretudo na oração e na penitência, nesse ecumenismo espiritual que constitui o coração latente de todo o caminho: a unidade dos cristãos é e continua sendo, oração, habita na oração.”<br />
<br />
Em segundo lugar, citou “outro movimento operativo, que surge da firme consciência de que nós não sabemos a hora da realização da unidade entre todos os discípulos de Cristo e não a podemos conhecer, porque a unidade não ‘a fazemos nós’, Deus ‘a faz’: vem do alto, da unidade do Pai com o Filho no diálogo de amor que é o Espírito Santo; é um tomar parte na unidade divina”.<br />
<br />
Segundo o Papa, “isso não deve fazer diminuir nosso compromisso, ao contrário, deve nos tornar cada vez mais atentos a captar os sinais dos tempos do Senhor, sabendo reconhecer com gratidão o que já nos une e trabalhando para que se consolide e cresça”.<br />
<br />
Ao concluir, o bispo de Roma reconheceu que “também no caminho ecumênico se trata de deixar para Deus o que é unicamente seu e de explorar, com seriedade, constância e dedicação, o que é tarefa nossa, tendo em conta que ao nosso compromisso pertencem os binômios de atuar e sofrer, de atividade e paciência, de cansaço e alegria”.<br />
<br />
FONTE: http://www.zenit.orgROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-570888789186524942010-11-21T18:47:00.000-08:002016-03-16T18:39:59.301-07:00Por que questões das origens são tão importantes?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTMiX6ZV8gplr8fClP-vK_vrklMQgsjaIxilvXn_unzEB0cgbyokpUODZV0VZLPKjr84x3-ov-KiiZKN8Vs8BXeZBb_FGm-on6YSkRywcCy3AqNz7-Nf6cdIQ06wO2etaLUTFLVwzvdD9/s1600/9_1.1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5542200570044684290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTMiX6ZV8gplr8fClP-vK_vrklMQgsjaIxilvXn_unzEB0cgbyokpUODZV0VZLPKjr84x3-ov-KiiZKN8Vs8BXeZBb_FGm-on6YSkRywcCy3AqNz7-Nf6cdIQ06wO2etaLUTFLVwzvdD9/s320/9_1.1.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 240px; margin: 0 10px 10px 0; width: 320px;" /></a><br />
O PhD em Física, Bejnamim Clausen, falou sobre o tema Por que questões das origens são tão importantes? e apresentou as seguintes razões: está nos noticiários; é relevante para os cristãos e ajuda na forma como lidamos com os problemas causados pelo mal. Em sua explanação sobre como compreeender os males existentes no mundo, Clausen disse que "pela encarnação o mal foi sentido por Deus e por um longo tempo. O exemplo da cruz nos mostra como Deus sofre com o mal por um longo período. Ele experimenta as cosias ruins e sofre junto com a gente. A renovação da natureza é uma forma como Deus lida com o probelma mal", declarou o físico.<br />
http://www.forigens.blogspot.com/ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-80052955943904658482010-11-21T18:45:00.000-08:002016-03-16T18:40:39.888-07:00Por que questões das origens são tão importantes?O PhD em Física, Bejnamim Clausen, falou sobre o tema Por que questões das origens são tão importantes? e apresentou as seguintes razões: está nos noticiários; é relevante para os cristãos e ajuda na forma como lidamos com os problemas causados pelo mal. Em sua explanação sobre como compreeender os males existentes no mundo, Clausen disse que "pela encarnação o mal foi sentido por Deus e por um longo tempo. O exemplo da cruz nos mostra como Deus sofre com o mal por um longo período. Ele experimenta as cosias ruins e sofre junto com a gente. A renovação da natureza é uma forma como Deus lida com o probelma mal", declarou o físico.<br />
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FONTE:http://www.forigens.blogspot.com/ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-42631007193983767572010-11-21T18:43:00.000-08:002016-03-16T18:42:07.243-07:00Como os ocidentais vêem a criaçãoTorres em sua palestra, apresentou o tema Como os ocidentais vêem a criação, enfatizando como os relatos sobre a criação circulavam no ociente, nos primórdios, valendo-se da utilização do alfabeto grego. Nisto, se destacou Hesíodo. Milton Torres também concentrou-se em Platão mostrando que foi ele quem fez o primeiro esforço, verdadeiramente, filosófico para explicar a criação. <br />
"Platão descobriu que Deus é pai de tudo, de todos nós, poeta e criador, criou tudo, mas que é impossível contar isso a todos". "Se todas as coisas foram criadas" - dizia ele - "existe uma causa para tanto". Ele atribuiu essa causa a Deus, afirmou Torres. O professor também acrescentou que Platão fez uma descrição munuciosa de todo o processo da criação, sendo um relato bem mais meticuloso e articulado que o relato bíblico e foi feito há 500 anos antes de Cristo.<br />
<br />
FONTE:http://www.forigens.blogspot.com/ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-5439873821504640252010-03-01T05:17:00.000-08:002016-03-16T18:42:27.625-07:00CIÊNCIA E FÉ – Parte I - Aula do dia: 18/06/2009 - MatériaAula do dia: 18/06/2009 - Matéria<br />
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CIÊNCIA E FÉ – Parte I<br />
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“A fé e a razão são as duas asas com as quais o espírito humano alça vôo para contemplar a verdade” (João Paulo II, Fides et ratio, 1)<br />
<br />
“A ciência verdadeira contrariamente a arriscadas afirmações do século passado, quanto mais avança tanto mais descobre Deus, como se Ele estivesse vigiando à espera, por trás de cada porta que a ciência abre...”. (Pio XII, 1951)<br />
<br />
Papa Pio XII na encíclica “Humani generis” de 12.08.1950:<br />
<br />
“O Magistério da Igreja não proíbe que, em conformidade com o atual estado das ciências e da teologia, seja objeto de pesquisas e de discussões, por parte dos competentes em ambos os campos, a doutrina do evolucionismo, enquanto ela investiga a origem do corpo humano, que proviria de matéria orgânica preexistente (a fé católica nos obriga a professar que as almas são criadas imediatamente por Deus). Isto, porém, deve ser feito de tal maneira que as razões das duas opiniões, isto é, da que é favorável e da que é contrária ao evolucionismo, sejam ponderadas e julgadas com a necessária seriedade, moderação, justa medida e contanto que todos estejam dispostos a se sujeitarem ao juízo da Igreja, à qual Cristo confiou o ofício de interpretar autenticamente a S. Escritura e de defender os dogmas da fé”.<br />
<br />
Cientistas ateus: Daniel Dennett, Richard Dawkins, Sam Harris, e outros.<br />
<br />
Dr. Francis Collins, Diretor do “Projeto Genoma Humano”, dos EUA. Em 2001, foi responsável pelo mapeamento do DNA humano. É o cientista que mais rastreou genes com vistas ao tratamento de doenças em todo o mundo, autor do livro “The Language of God” (A Linguagem de Deus), conta como deixou de ser “ateu insolente” para se tornar cristão aos 27 anos e narra as dificuldades que enfrentou no meio acadêmico ao revelar sua fé. Ele afirma:<br />
<br />
“Os cientistas ateus, que acreditam apenas na teoria da evolução e negam todo o resto, sofrem de excesso de confiança. Na visão desses cientistas, hoje adquirimos tanta sabedoria a respeito da evolução e de como a vida se formou que simplesmente não precisamos mais de Deus. O que deve ficar claro é que as sociedades necessitam tanto da religião como da ciência. Elas não são incompatíveis, mas sim complementares. A ciência investiga o mundo natural. Deus pertence a outra esfera. Deus está além do mundo natural”. (Revista Veja, Edição n. 1992 de 24 jan 07)<br />
<br />
“Essa perspectiva de Dawkins é cheia de presunção. Eu acredito que o ateísmo é a mais irracional das escolhas”.<br />
<br />
“Eu acredito na Ressurreição. Também acredito na Virgem Maria e em milagres. A questão dos milagres está relacionada à forma como se acredita em Deus. Se uma pessoa crê e reconhece que Ele estabeleceu as leis da natureza e está pelo menos em parte fora dessa natureza, então é totalmente aceitável que esse Deus seja capaz de intervir no mundo natural”.<br />
<br />
<br />
A PALAVRA DA IGREJA<br />
<br />
Constituição Pastoral Gaudium et Spes : “Se a pesquisa metódica, em todas as ciências, proceder de maneira verdadeiramente científica e segundo as leis morais, na realidade nunca será oposta à fé: tanto as realidades profanas quanto as da fé originam-se do mesmo Deus. Mais ainda: Aquele que tenta perscrutar com humildade e perseverança os segredos das coisas, ainda que disto não tome consciência, é como que conduzido pela mão de Deus, que sustenta todas as coisas, fazendo que elas sejam o que são.” (GS, 36)<br />
<br />
S. Agostinho quem o diz: Sermão, 126,3: "Eleva o olhar racional, usa os olhos como homem, contempla o céu e a terra, os ornamentos do céu, a fecundidade da terra, o voar das aves, o nadar dos peixes, a força das sementes, a su¬cessão das estações. Considera bem os seres criados e busca o seu Criador. Presta atenção no que vês e procura quem não vês. Crê naque¬le que não vês, por causa das realidades que vês. E não julgues que é pelo meu sermão que és assim exortado. Ouve o Apóstolo que diz: “As perfeições invisíveis de Deus tornaram-se visíveis, desde a criação do mundo, pelos seres por ele criados” (Rom 1,20).<br />
<br />
Concilio Vaticano I (1870) afirmou o conhecimento natural de Deus, contra a agnosticismo, o fideísmo e o tradicionalismo:<br />
“A mesma santa Mãe Igreja sustenta e ensi¬na que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana a partir das coisas criadas, “pois sua realidade invisível tornou-se inteligível desde a criação do mun¬do, através das criaturas"' (Rm 1,20).( Dz 1785 – Dz S 3004)<br />
<br />
E contra o racionalismo:<br />
"Todavia, aprouve à sua sabedoria e bonda¬de revelar ao gênero humano, por outra via, sobrenatural, a Si mes¬mo e os eternos desígnios de sua vontade, como diz o Apóstolo: “Outro¬ra, muitas vezes e de muitas modos, Deus falou aos pais pelas Profetas; no período final, em que estamos, Ele nos falou pelo Filho" (Hb 1,1-2). (Dz 1785- DzS 3004)<br />
<br />
E o Concílio mostrou a harmonia entre a fé e a razão:<br />
"Na verdade, quando a razão, iluminada pela fé, busca, cuidadosamente, com piedade e prudência, então consegue, com a ajuda de Deus, uma certa inteligência muito frutuosa dos mistérios, seja pela analogia com que conheço pela via natural, seja pela cone¬xão de uns mistérios com outros e com o fim último do homem; contudo, nunca chegará a penetrar neles como verdades que constituem seu ob¬jeto próprio. Pois os mistérios divinos, por sua natureza, ultrapassam tanto a inteligência criada que, mesmo transmitidas pela revelação e aceitos pela fé; continuam, contudo, recobertos pelo véu da fé e como que envol¬tos em certa obscuridade, enquanto nesta vida mortal “peregrinamos para o Senhor; pois caminhamos na fé e não na visão” (2Cor 5,65)". (Dz 1796- DzS 3016)<br />
<br />
"Não só a fé e a razão nunca podem entre si discordar, mas elas se auxiliam mutuamente. Eis que a reta razão demonstra os fundamentos da fé e, iluminada com a luz da fé, se dedica à ciência das coisas divinas. Também a fé livra e protege a razão de erros e a instrui com múltiplos conhecimentos. Pelo que, longe de por obstácu¬los ao cultivo das artes e disciplinas humanas, a fé as ajuda e promove de muitas formas. Pois não ignora nem desconsidera (a Igreja) as vanta¬gens que delas dimanam para a vida humana; mais, confessa-as como sendo “de Deus, Senhor das ciências” (IRs 2,3); conduzem a Deus como ajuda da graça, se tratadas convenientemente. A Igreja não proíbe que essas disciplinas, cada qual em sou campo, utilizam os princípios e méto¬dos que lhes são próprias; mas, reconhecendo esta justa liberdade, com cuidado rigoroso procura evitar que nelas se introduzam erros contrários ao ensino divino ou que, ultrapassando suas próprias fronteiras, invadam e perturbem o campo da fé". (Dz 1799- DzS 3019)<br />
<br />
“Define-se o racionalismo como consta do Sílabo de Pio IX:<br />
“É a doutrina segundo a qual a razão humana é o árbitro do verdadeiro e do falso, do bem e do mal, sem qualquer consideração a Deus. Ela é lei para si mesma, e, por suas capacidades naturais, basta para prover ao bem dos homens e dos povos”. (Dz 1703 – DzS 2903).<br />
<br />
Conforme o Concílio do Vaticano I, o racionalismo absoluto é a doutrina segundo a qual “a razão humana é tão independente que Deus não lhe pode exigir a fé” (Dz 1610 – DzS 3031), donde, não haver lugar para a revelação divina. O princípio do racionalismo é o da absoluta autonomia da razão. Como supremo árbitro, a razão deve julgar o que é verdade, o que é falso ou simplesmente simbólico na Escritura Sagrada” (idib. P. 201).<br />
<br />
<br />
Academias Pontifícias do Vaticano:<br />
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Pontifícia Academia das Ciências<br />
Pontifícia Academia das Ciências Sociais<br />
Pontifícia Academia Para a Vida<br />
- 29 Prêmios Nobel<br />
<br />
Papa João Paulo II, em 24 de outubro de 2004, nomeou dois cientistas, pioneiros da física, para membros da Academia Pontifícia das Ciências, do Vaticano:<br />
1 – Dr. William D. Phillips, professor de Física na Universidade de Maryland, líder do Grupo de esfriamento com laser da Divisão de Física Atômica do “National Institute of Standards and Technology” (NIST) de Gaithersburg (Estados Unidos). Em 1997 recebeu o Prêmio Nobel em Física.<br />
<br />
2 - Professor de origem indiana Dr. Veerabhadran (Ram) Ramanatham, nascido em Chennai (Índia), é professor de ciências da atmosfera na Universidade da Califórnia (San Diego) e diretor do Centro para as Ciências da Atmosfera da “Scripps Institution of Oceanography”, La Jolla (Estados Unidos).<br />
<br />
<br />
Encíclica Fé e razão – Papa João Paulo II<br />
<br />
Cientificismo - só valoriza as teses das ciências positivas e nenospreza o conhecimento religioso e o saber ético: estes seriam do domínio da imaginação ou do irracional. A conseqüência desta posição é que tudo quanto se pode realizar no plano da tecnologia é admissível no plano da Moral (Cf. nº 88).<br />
<br />
Pragmatismo - que tudo julga em função da sua utilidade ou de suas aplicações práticas excluindo o recurso a reflexões abstratas e avaliações éticas. Estas concepções tem tido muita voga na política: há certas formas de democracia que julgam a viabilidade ética de determinado comportamento com base apenas no voto da maioria parlamentar: a vida humana é valorizada tão somente pela sua capacidade de produzir e servir; donde se seguem a legalização do aborto e da eutanásia (Cf. n. 89).<br />
<br />
Niilismo - que é a negação de qualquer verdade objetiva e a destruição da dignidade humana; a pessoa é assim levada ao desespero da solidão (Cf. n. 90).<br />
<br />
"Pós-modernidade” com que alguns pensadores designam a nossa época. Para alguns filósofos, quer dizer que "o tempo das certezas está irremediavelmente ultrapassado, de modo que o homem deveria viver num mundo de total ausência de sentido, onde tudo é provisório e efêmero; assim, estariam extintas até mesmo as certezas da fé (Cf. n0- 91).<br />
<br />
Diz o Papa:<br />
“lludindo-o, vários sistemas filosóficos convenceram-no de que ele é senhor absoluto de si mesmo, que pode decidir autonomamente sobre o seu destino e a seu futuro, confiando apenas em si próprio e nas suas forças. Ora esta nunca poderá ser a grandeza do homem. Para a sua realização, será determinante apenas a opção de viver na verdade, construindo a própria casa à sombra da Sabedoria e nela habitando. Só neste horizonte da verdade poderá compreender, com toda a clareza, a sua liberdade e a sua vocação ao amor e ao conhecimento de Deus como suprema realização de si mesma" (nº 107).<br />
<br />
<br />
Cientistas e a Fé<br />
<br />
Dr. Adolf Butenandt, prêmio Nobel em Bioquímica:<br />
“Com os átomos de um bilhão de estrelas, o acaso cego não conseguiria produzir sequer uma proteína útil para o ser vivo”.(A Criação não é um mito, Ed. Paulinas, SP, 1972)<br />
<br />
Isaac Newton (1642-1727), fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade:<br />
“A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.<br />
<br />
William Herschel (1738-1822), astrônomo alemão, descobridor do planeta Urano:<br />
“Quanto mais o campo das ciências naturais se dilata, tanto mais numerosas e irrefutáveis se tornam as provas da eterna existência de uma Sabedoria criadora e todo-poderosa”.<br />
<br />
Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica:<br />
“Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e [...] deste modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.<br />
<br />
André Marie Ampère (1755-1836), físico e matemático francês, católico, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, cujo nome deu origem ao termo amperagem:<br />
“A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais”.<br />
<br />
H. C. Oersted (1777-1851), físico dinamarquês, descobridor de uma das leis do Electromagnetismo:<br />
“Cada análise profunda da Natureza conduz ao conhecimento de Deus”.<br />
<br />
Jons Jacob Berzelius (1779-1848), químico sueco, descobridor de inúmeros elementos químicos:<br />
“Tudo o que se relaciona com a natureza orgânica revela uma sábia finalidade e apresenta-se como produto de uma Inteligência Superior [...]. O homem [...] é levado a considerar as suas capacidades de pensar e calcular como imagem daquele Ser a quem ele deve sua existência”.<br />
<br />
Karl Friedrich Gauss (1777-1855), alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico:<br />
“Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.<br />
<br />
Agustín-Louis Cauchy (1789-1857), matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal:<br />
“Sou um cristão, isto é na creio na divindade de Cristo como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal [...], como todos os grandes astrônomos e matemáticos da Antiguidade”.<br />
<br />
James Prescott Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do eletromagnetismo e descobridor da lei que leva o seu nome:<br />
“Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que [...] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras”.<br />
<br />
Ernest Werner Von Siemens (1816-1892), engenheiro alemão, inventor da eletrotécnica e que trabalhou muito no ramo das telecomunicações:<br />
“Quanto mais fundo penetramos na harmoniosa dinâmica da natureza, tanto mais nos sentimos inspirados a uma atitude de modéstia e humildade; [...] e tanto mais se eleva a nossa admiração pela infinita Sabedoria, que penetra todas as criaturas”.<br />
<br />
William Thompson Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas outras leis da natureza:<br />
“Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador soberano.”<br />
<br />
P. Sabatier (1854-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel:<br />
“Querer estabelecer contradições entre as Ciências Naturais e a religião, demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outra dessas disciplinas”.<br />
<br />
Carl Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise:<br />
“Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.<br />
<br />
Werner Von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua:<br />
“Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”. “Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina”.<br />
<br />
Albert Einstein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, Prêmio Nobel 1921:<br />
“Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como é, manifeste-se uma inteligência superior e ilimitada. A opinião corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco. Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento”.<br />
<br />
Max Plank (1858-1947), físico, alemão, criador da teoria dos quanta, Prêmio Nobel 1928:<br />
“Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências Naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão. (Gott steht für den Gläubigen em Anfang, fur den Phystker am Ende alles Denkens)”.<br />
<br />
Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da telegrafia sem fio, Prêmio Nobel 1909:<br />
“Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”.<br />
<br />
Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor no campo da Física, com mais de 2.000 patentes:<br />
“Tenho... enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus”.<br />
<br />
Charles Darwin, famoso autor da teoria da evolução:<br />
“Nunca neguei a existência de Deus. Creio que a teoria da evolução é plenamente conciliável com a fé em Deus. A impossibilidade de provar e compreender que o grandioso e imenso universo, assim como o homem, tiveram origem por acaso parece-me ser o argumento principal para a existência de Deus”.<br />
<br />
Voltaire, racionalista e inimigo sagaz da fé católica, que se converteu no final da vida, foi levado a dizer:<br />
“O mundo me perturba e não posso imaginar que este relógio funcione e não tenha tido relojoeiro”.<br />
<br />
Eddington dizia que:<br />
“Nenhum inventor do ateísmo foi pesquisador da natureza”.<br />
<br />
<br />
<br />
Data Publicação: 18/06/2009<br />
http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESCOLA&id=esc0220ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-20974628987037510622010-03-01T05:16:00.001-08:002016-03-16T18:42:46.020-07:00CIÊNCIA E FÉ – Parte II - Aula do dia: 20/08/2009 - MatériaAula do dia: 20/08/2009 - Matéria<br />
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CIÊNCIA E FÉ – Parte II<br />
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A BÍBLIA E A CIÊNCIA<br />
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Os Evangelhos são Documentos de autenticidade cientificamente comprovada. Neles se baseia a fé católica.<br />
Quem provou para o mundo a autenticidade dos Evangelhos foram os próprios inimigos da Igreja Católica, os racionalistas dos séculos XVIII e XIX. Os seus adeptos, Renan, Harnack, Rousseux, Voltaire, etc., empreenderam, com grande ardor, o estudo crítico dos quatro Evangelhos, com a sede de destruí-los, e mostrar ao mundo que eles eram falsos, uma invenção da Igreja Católica, e que teriam sido forjados para apresentar Jesus como Deus e, assim, justificar a existência da Igreja Católica como guia espiritual dos homens.<br />
A que conclusão chegaram os racionalistas, que só acreditavam na matéria e na ciência sobre a autenticidade histórica dos Evangelhos?<br />
Empregando os conhecimentos da ciência, os “métodos das citações”, “das traduções”, “o método polêmico”, e outros, vasculharam todas as páginas e palavras dos Evangelhos... No entanto, a própria ciência racionalista mostrou ao mundo a autenticidade dos Evangelhos. Depois de 50 anos de trabalho chegaram à conclusão exatamente oposta a seus desejos e, por coerência científica, tiveram que afirmar como: <br />
Renan, racionalista da França: “Em suma, admito como autênticos os quatro Evangelhos canônicos”. (Vie de Jesus)<br />
Harnack, racionalista alemão, foi obrigado a afirmar: “O caráter absolutamente único dos Evangelhos é, hoje em dia, universalmente reconhecido pela crítica” (Jesus Cristo é Deus? José Antonio de Laburu, ed. Loyola, SP, 2000).<br />
Streeter, grande crítico inglês afirmou que: “Os Evangelhos são, pela análise crítica, os que detém a mais privilegiada posição que existe” ( idem).<br />
Os mais exigentes críticos racionalistas do século XIX, Hort e Westcott, foram obrigados a afirmar: “As sete oitavas partes do conteúdo verbal do Novo Testamento não admitem dúvida alguma. A última parte consiste, preliminarmente, em modificações na ordem das palavras ou em variantes sem significação. De fato, as variantes que atingem a substância do texto são tão poucas, que podem ser avaliadas em menos da milésima parte do texto” (idem).<br />
Finalmente os racionalistas tiveram que reconhecer a veracidade histórica, científica, dos Evangelhos: “Trabalhamos 50 anos febrilmente para extrair pedras da cantaria que sirvam de pedestal à Igreja Católica?” (ibidem).<br />
<br />
<br />
Onde estão os originais dos Evangelhos?<br />
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Ficaram-nos as cópias (manuscritos) antigas desses originais, que são os papiros, os códices unciais (escritos em caracteres maiúsculos sobre pergaminho), os códices minúsculos (escritos mais tarde em caracteres minúsculos) e os lecionários (textos para uso litúrgico).<br />
Conhecem-se cerca de 5236 manuscritos (cópias) do texto original grego do Novo Testamento, comprovados como autênticos pelos especialistas. Estão assim distribuídos: 81 papiros; 266 códices maiúsculos; 2754 códices minúsculos e 2135 lecionários.<br />
<br />
a) Os papiros são os mais antigos testemunhos do texto do Novo Testamento. Estão assim distribuídos pelo mundo:<br />
Número - Conteúdo - Local - Data (Século.)<br />
p1 - Evangelhos - Filadélfia (USA) - III<br />
p2 - Evangelhos - Florença (Itália) - VI<br />
p3 - Evangelhos - Viena (Áustria) - VI - VII<br />
p4 - Evangelhos - Paris - III<br />
p5 - Evangelhos - Londres - III<br />
p6 - Evangelhos - Estrasburgo - IV<br />
p7 - Atos - Berlim - IV<br />
Em resumo, existem 76 papiros do texto original do Novo Testamento. Acham-se ainda em:<br />
Leningrado (p11, p68),<br />
Cairo (p15, p16),<br />
Oxford (p19), <br />
Cambridge (p27),<br />
Heidelberg (p40),<br />
Nova York (p59, p60, p61),<br />
Gênova (p72, p74, p75),...<br />
Desses papiros alguns são do ano 200, o que é muito importante, já que o Evangelho de São João foi escrito por volta do ano 100. É, por exemplo, do ano 200, aproximadamente, o papiro 67, guardado em Barcelona.<br />
O mais antigo de todos é o papiro de Rylands, conservado em Manchester (Inglaterra) sob a sigla P. Ryl. Gk. 457; do ano 120 aproximadamente, e contém os versículos de João 18,31-33.37.38.<br />
Ora, se observarmos que o Evangelho de S. João foi escrito por volta do ano 100, verificamos que temos um manuscrito que é, então, cópia do próprio original.<br />
As pequenas variações encontradas nessas cinco mil cópias são meramente gramaticais ou sintáticas e que não alteram o seu conteúdo. Os estudiosos, analisando este grande número de manuscritos antigos, concluem que é possível reconstruir a face autêntica original do Novo Testamento, que é o que hoje usamos.<br />
<br />
b) Os códices unciais são verdadeiros livros de grande formato, escritos em caracteres maiúsculos (unciais). Uncial vem de “uncia”, polegada em latim. Eis a relação de alguns deles:<br />
Códice - Conteúdo - Local - Data (Séc.)<br />
Aleph 01 - N.T. - Londres - IV<br />
(Sinaítico)<br />
A 02 - N.T. - Londres - V<br />
(Alexandrino)<br />
B 03 - N.T. - Roma - IV<br />
(Vaticano) (menos Ap.)<br />
C 04 - N.T. - Paris - V<br />
(Efrém rescrito)<br />
D 05 - Evangelhos - Cambridge - VI<br />
(Beza) Atos<br />
D 06 - Paulo - Paris - VI<br />
(Claromantono)<br />
Há mais de duzentos códices unciais, espalhados por Moscou (K 018; V 031; 036); Utrecht (F 09); Leningrado (P 025); Washington (W 032); Monte Athos (H 015; 044); São Galo (037) ...<br />
A pesquisa e o estudo dos manuscritos do Novo Testamento não dependem de concessão do Vaticano, pela simples razão que a sua maioria não está em posse da Igreja. Só há um código datado do século IV, no Vaticano. As pesquisas sempre foram realizadas independentemente da autorização da Igreja Católica, o que dissipa qualquer dúvida.<br />
Uma comparação muito interessante é confrontarmos esse tipo de testemunhas do texto original do Novo Testamento, com as obras dos clássicos latinos e gregos usados pela humanidade. As primeiras cópias das obras desses escritores, consideradas hoje autênticas, foram mais tardias que as primeiras cópias dos Evangelhos, e, mesmo assim são plenamente reconhecidas. Eis alguns dados conhecidos:<br />
Escritor (1a.cópia de sua obra) - Época do Tempo decorrido até a 1a. copia de sua obra<br />
Virgílio - 19 aC - 350 anos<br />
Tito Lívio - 17 dC - 500 anos<br />
Horácio - 8 aC - 900 anos<br />
Júlio César - 44 aC - 900 anos<br />
Córnélio Nepos - 32 aC - 1200 anos<br />
Platão - 347 aC - 1300 anos<br />
Tucídides - 395 aC - 1300 anos<br />
Eurípedes - 407 aC - 1600 anos<br />
A transmissão desses clássicos antigos, gregos e latinos, com total credibilidade, tiveram uma transmissão mais precária do que o Novo Testamento, com os seus mais de 5000 manuscritos, muito mais próximos de seus originais.<br />
As fontes dos primeiros séculos confirmam a autenticidade do Novo Testamento. Vejamos apenas uns poucos exemplos. Atente bem para as datas.<br />
Evangelho de Mateus - No ano 130, Pápias, Bispo de Hierápolis na Frígia, região da Ásia Menor, que foi uma das primeiras a ser evangelizada pelos Apóstolos, fala do Evangelho de São Mateus dizendo: “Mateus, por sua parte, pôs em ordem os dizeres na língua hebraica, e cada um depois os traduziu como pode” (Eusébio, bispo da Cesaréia, História da Igreja III, 39,16).<br />
Santo Irineu (†200): “Mateus compôs o Evangelho para os hebreus na sua língua, enquanto Pedro e Paulo em Roma pregavam o Evangelho e fundavam a Igreja.” (Adv. Haereses II, 1,1).<br />
<br />
Evangelho de São Marcos - É também o Bispo de Hierápolis, Pápias (†130) que dá o primeiro testemunho do Evangelho de Marcos, conforme escreve Eusébio: “Marcos, intérprete de Pedro, escreveu com exatidão, mas sem ordem, tudo aquilo que recordava das palavras e das ações do Senhor; não tinha ouvido nem seguido o Senhor, mas, mais tarde.... Ora, como Pedro ensinava, adaptando-se às várias necessidades dos ouvintes, sem se preocupar em oferecer composição ordenada das sentenças do Senhor, Marcos não nos enganou escrevendo conforme recordava; tinha somente esta preocupação, nada negligenciar do que tinha ouvido, e nada dizer de falso” (Eusébio, História da Igreja, III, 39,15).<br />
<br />
Evangelho de São Lucas - O Prólogo do Evangelho de S. Lucas, usado comumente no século II, dava testemunho deste Evangelho, ao dizer:<br />
“Lucas foi sírio de Antioquia, de profissão médica, discípulo dos apóstolos, mais tarde seguiu Paulo até a confissão (martírio) deste, servindo irrepreensivelmente o Senhor. Nunca teve esposa nem filhos; com oitenta e quatro anos morreu na Bitínia, cheio do Espírito Santo. Já tendo sido escritos os evangelhos de Mateus, na Bitínia, e de Marcos, na Itália, impelido pelo Espírito Santo, redigiu este Evangelho nas regiões da Acaia, dando a saber logo no início que os outros Evangelhos já haviam sido escritos.”<br />
<br />
Evangelho de São João – é Santo Ireneu (†202) que dá o seu testemunho:<br />
“Enfim, João, o discípulo do Senhor, o mesmo que reclinou sobre o seu peito, publicou também o Evangelho quando de sua estadia em Éfeso. Ora, todos esses homens legaram a seguinte doutrina: ... Quem não lhes dá assentimento despreza os que tiveram parte com o Senhor, despreza o próprio Senhor, despreza enfim o Pai; e assim se condena a si mesmo, pois resiste e se opõe à sua salvação – e é o que fazem todos os hereges”. (Contra as heresias)<br />
<br />
Uma descoberta fundamental<br />
<br />
Até meados do século XX, o fragmento manuscrito mais antigo dos Evangelhos que se conhecia, era o Papiro 52 (p52), chamado de John Rylands 457, por estar guardado na John Ryland’s Library de Manchester, Inglaterra. Apresenta trecho de Jo 18, 31-33, 37-38; escrito no Egito por volta de 125.<br />
Este papiro foi encontrado no Egito e publicado pela primeira vez em 1935 por C. H. Roberts. Pelo estudo dele os estudiosos puderam afirmar que a redação do Evangelho segundo S. João se deu no fim do século I. Como ele foi redigido em Éfeso (Ásia Menor), devemos admitir que deve ter levado uns 25 anos para passar da Ásia Menor para o Egito.<br />
Na década de 1960 foi descoberto um fragmento do Evangelho de S. Marcos, redigido por volta do ano 50.<br />
Em 1962 três arqueólogos publicaram a notícia de suas pesquisas realizadas em pequenas grutas do deserto de Qumran, próximo do Mar Morto. Chamava-lhes a atenção especialmente a gruta nº 7 (7Q). Eram estes os manuscritos encontrados em 7Q:<br />
7Q1. identificado com Ex. 28, 4-6.<br />
7Q2. identificado com Baruque 6 (carta de Jeremias), versículos 43n-44.<br />
Havia outros dezesseis manuscritos, que ficaram não identificados, até que em 1972 o papirólogo espanhol José O’Callaghan concluiu seus estudos ( Papiros neotestamentarios en la cueva 7 de Qumram ? em “Bíblica” 53 (1972) pp. 91-100 ):<br />
7Q4 = 1 Timóteo 3, 16; 4, 1-3;<br />
7Q5 = Marcos 6, 52-53;<br />
7Q6= Marcos 4, 28;<br />
7Q6= Atos dos Apóstolos 27,38;<br />
7Q7 = Marcos 12,17;<br />
7Q8 = Tiago 1, 23-24;<br />
7Q9 = Romanos 5, 11-12;<br />
7Q10= 2 Pedro 1, 15;<br />
7Q15= Marcos 6, 48.<br />
(Fonte: “Pergunte e Responderemos”, Nº 288 – Ano : 1986 – pág. 194)<br />
Dei Verbum, do Concílio Vaticano II, diz: “A santa Mãe Igreja, segundo a fé apostólica, tem como sagrados e canônicos os livros completos tanto do Antigo como do Novo Testamento, com todas as suas partes, porque, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, eles têm Deus como Autor e nesta sua qualidade foram confiados à Igreja” (DV,11).<br />
O Catecismo da Igreja afirma com segurança:<br />
“A Igreja defende firmemente que os quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente fez e ensinou para a eterna salvação deles, até ao dia que foi elevado” (n° 126).<br />
Data Publicação: 20/08/2009<br />
http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESCOLA&id=esc0230ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-66542557810179622422010-03-01T05:08:00.000-08:002016-03-16T18:43:02.342-07:00CIÊNCIA E FÉ – Parte III - Aula do dia: 27/08/2009 - MatériaAula do dia: 27/08/2009 - Matéria<br />
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CIÊNCIA E FÉ – Parte III<br />
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CIÊNCIA E MORAL<br />
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<br />
A Lei natural é a base da Moral<br />
<br />
§1979 – A lei natural é imutável, permanece através da história. As regras que a exprimem são substancialmente sempre válidas. Ela é uma base necessária para a edificação das regras morais e para a lei civil.<br />
§1954 – A lei natural exprime o sentido moral original, que permite ao homem discernir, pela razão, o que é o bem e o mal, a verdade e a mentira. “A lei natural se acha escrita e gravada na alma de todos e cada um dos homens porque ela é a razão humana ordenando fazer o bem e proibindo pecar. (...) Mas esta prescrição da razão não poderia ter força de lei se não fosse a voz e o intérprete de uma razão mais alta, a qual nosso espírito nossa liberdade devem submeter-se” (Leão XIII, enc. Libertas praestantissimum).<br />
§1955 – A lei “divina e natural” (GS 89,1)... está exposta, em seus principais preceitos, no Decálogo. “A lei natural outra coisa não é senão a luz da inteligência posta em nós por Deus. Por ela conhecemos o que se deve fazer e o que se deve evitar. Esta luz ou esta lei, deu-a Deus à criação” (S. Tomás de Aquino, Decem praec. 1).<br />
§2294 – É ilusório reivindicar a neutralidade moral da pesquisa científica e de suas aplicações. Além disso, os critérios de orientação não podem ser deduzidos nem da simples eficácia técnica nem da utilidade que possa derivar daí para uns em detrimento dos outros, nem muito menos das ideologias dominantes.<br />
§1956 – Presente no coração de cada homem e estabelecida pela razão, a lei natural é universal em seus preceitos, e sua autoridade se estende a todos os homens. Ela exprime a dignidade da pessoa e determina a base de seus direitos e de seus deveres fundamentais:<br />
Cícero: “Existe sem dúvida uma verdadeira lei: é a reta razão. Conforme à natureza, difundida em todos os homens, ela é imutável e eterna; suas ordens chamam ao dever; suas proibições afastam do pecado.(...) É um sacrilégio substituí-la por uma lei contrária; é proibido não aplicar uma de suas disposições; quanto a ab-rogá-la inteiramente, ninguém tem a possibilidade de fazê-lo” (Cicero, Rep. 3, 22, 33) .<br />
S. Agostinho - “O roubo é certamente punido por vossa lei, Senhor, e pela lei escrita no coração do homem e que nem mesmo a iniquidade consegue apagar” (S. Agostinho, Conf. 2,4,9).<br />
§1960 – Os preceitos da lei natural não são percebidos por todos de maneira clara e imediata. Na atual situação, a graça e a revelação nos são necessárias, como pecadores que somos, para que as verdades religiosas e morais possam ser conhecidas “por todos e sem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro” (DF, c.2, DS: 3005; Pio XII, enc. HG: DS 3876).<br />
§1713 – O homem é obrigado a seguir a lei moral que o chama a “fazer o bem e evitar o mal” (GS 16). Esta lei ressoa em sua consciência.<br />
§1759 – “Não se pode justificar uma ação má, embora feita com boa intenção ” (S. Tomás de Aquino, Decem. prec. 6). O fim não justifica os meios.<br />
§2032 – A Igreja, “coluna e sustentáculo da verdade” (1Tm 3,15), “recebeu dos Apóstolos o solene mandamento de Cristo de pregar a verdade da salvação” (LG 17). “Compete à Igreja anunciar sempre e por toda parte os princípios morais, mesmo referentes à ordem social, e pronunciar-se a respeito de qualquer questão humana, enquanto o exigirem os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas” (CDC, cân. 747,2)<br />
<br />
Inseminação artificial<br />
<br />
§2376 – As técnicas que provocam uma dissociação do parentesco, pela intervenção de uma pessoa estranha ao casal (doação de esperma ou de óvulo, empréstimo de útero), são gravemente desonestas. Estas técnicas (inseminação e fecundação artificiais heterólogas) lesam o direito da criança de nascer de um pai e uma mãe conhecidos dela e ligados entre si pelo casamento. Elas traem “o direito exclusivo de se tornar pai e mãe somente um através do outro” (CDF, instr. DV, 2,1).<br />
§2377 – Praticadas entre o casal, essas técnicas (inseminação e fecundação artificiais homólogas) são talvez menos claras a um juízo imediato, mas continuam moralmente inaceitáveis. Dissociam o ato sexual do ato procriador. O ato fundante da existência dos filhos já não é um ato pelo qual duas pessoas se doam uma à outra, mas um ato que “remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e biólogos, e instaura um domínio da técnica sobre a origem e a destinação da pessoa humana. Uma tal relação de dominação é por si contrária à dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos” (CDF, instr. DV, II,741,5). “A procriação é moralmente privada de sua perfeição própria quando não é querida como o fruto do ato conjugal, isto é, do gesto específico da união dos esposos... Somente o respeito ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito pela unidade do ser humano permite uma procriação de acordo com a dignidade da pessoa” (CDF, instr. DV, II,4).<br />
<br />
Moribundos - morte iminente<br />
<br />
§2279 – Mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que com risco de abreviar seus dias, pode ser moralmente conforme à dignidade humana se a morte não é desejada, nem como fim nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados.<br />
<br />
Pesquisa Científica<br />
<br />
§2292 – As experiências científicas, médicas ou psicológicas em pessoas ou grupos humanos podem concorrer para a cura dos doentes e para o progresso da saúde pública.<br />
§2293 – A pesquisa científica de base, como a pesquisa aplicada, constituem uma expressão significativa do domínio do homem sobre a criação. A ciência e a técnica são recursos preciosos que são colocados a serviço do homem e promovem o desenvolvimento integral em benefício de todos; contudo não podem indicar sozinhas o sentido da existência e do progresso humano. A ciência e a técnica estão ordenadas para o homem, do qual provêm a sua origem e crescimento; portanto, encontram na pessoa e em seus valores morais a indicação de sua finalidade e a consciência de seus limites.<br />
§2295 – As pesquisas ou experiências no ser humano não podem legitimar atos em si mesmos contrários à dignidade das pessoas e à lei moral. O consentimento eventual dos sujeitos não justifica tais atos. A experiência em seres humanos não é moralmente legítima se fizer a vida ou a integridade física e psíquica do sujeito correrem riscos desproporcionais ou evitáveis. A experiência em seres humanos não atende aos requisitos da dignidade da pessoa se além disso ocorrer sem o consentimento explícito do sujeito ou de seus representantes legais.<br />
§2301- A autópsia de cadáveres pode ser moralmente admitida por motivos de investigação legal ou de pesquisa científica. A doação gratuita de órgãos após a morte é legítima e pode ser meritória. A Igreja permite a incineração se esta não manifestar uma posição contrária à fé na ressurreição dos corpos(CDC, cân. 1176,3).<br />
§2296 - O transplante de órgãos não é moralmente aceitável se o doador ou seus representantes legais não deram para isso explícito consentimento. O transplante de órgãos é conforme à moral e pode ser meritório se os perigos e os riscos físicos e psíquicos a que se expõe o doador são proporcionais ao bem que se busca no destinatário. É moralmente inadmissível provocar diretamente a mutilação que venha a tornar alguém inválido ou a morte de um ser humano, mesmo que seja para retardar a morte de outras pessoas.<br />
<br />
Controle da natalidade – contracepção - método natural<br />
<br />
§2370 – A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e nos recursos aos períodos infecundos (HV 16) estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam os corpos dos esposos, animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica. Em compensação, é intrinsecamente má “toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar possível a procriação.”(HV, 14)<br />
§2368 - Um aspecto particular desta responsabilidade diz respeito à regulação dos nascimentos. Por razões justas (GS 50), os esposos podem querer espaçar os nascimentos de seus filhos. Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável. Além disso regularão seu comportamento segundo os critérios objetivos da moral.<br />
§2369 - “Salvaguardando esses dois aspectos essenciais, unitivo e procriativo, o ato sexual conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade” (HV 12).<br />
§2399 –A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção).<br />
<br />
Eutanásia<br />
<br />
§2276 – Aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida necessitam de um respeito especial. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas para levarem uma vida tão normal quanto possível.<br />
§2277 – Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível. Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor, constitui um assassinato gravemente contrário a dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo no qual se pode ter caído de boa-fé não muda a natureza deste ato assassino, que sempre deve ser proscrito e excluído (SDF, decl. Iura et bona, 1980).<br />
§2278 – A interrupção de procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados pode ser legítima. É a rejeição da “obstinação terapêutica”. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não pode impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente.<br />
§2279 – Mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que o risco de abreviar seus dias, pode ser moralmente conforme à dignidade humana se a morte não é desejada, nem como fim nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados.<br />
<br />
Embrião humano<br />
<br />
§2270 - A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida (CDF, instr. DV 1,1) Antes mesmo de te formares no ventre materno eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei (Jr 1,5; Jó 10,8-12; Sl 22,10-11).<br />
§2274 - O diagnóstico pré-natal é moralmente lícito “se respeitar a vida e a integridade do embrião e do feto humano, e se está orientado para sua salvaguarda ou a sua cura individual... Está gravemente em oposição com a lei moral quando prevê, em função dos resultados, a eventualidade de provocar um aborto. Um diagnóstico não deve ser o equivalente de uma sentença de morte”. (CDF, const. Donum vitae,3)<br />
“Devem ser consideradas como lícitas as intervenções sobre o embrião humano quando respeitarem a vida e a integridade do embrião e não acarretarem para ele riscos desproporcionados, mas visem à sua cura, à melhora de suas condições de saúde ou à sua sobrevivência individual”. (CDF, const. Donum vitae,1,3)<br />
“É imoral produzir embriões humanos destinados a serem explorados como material biológico disponível”. (CDF, const. Donum vitae,1,5)<br />
§2275 -“Certas tentativas de intervenção sobre o patrimônio cromossômico ou genético não são terapêuticas mas tendem à produção de seres humanos selecionados segundo o sexo e outras qualidades preestabelecidas. Essas manipulações são contrárias à dignidade pessoal do ser humano, à sua integridade e à sua identidade” única, não reiterável. (CDF, const. Donum vitae,1,6)<br />
<br />
Esterilidade<br />
<br />
§2375 - As pesquisas que visam a diminuir a esterilidade humana devem ser estimuladas, sob a condição de serem colocadas “a serviço da pessoa humana, de seus direitos inalienáveis, de seu bem verdadeiro e integral, de acordo com o projeto e a vontade de Deus (CDF, instr. DV).<br />
<br />
Data Publicação: 27/08/2009<br />
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ESCOLA&id=esc0232ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-46827101182350452902010-03-01T05:07:00.001-08:002016-03-16T18:46:19.326-07:00Crônicas romanas BBC e sua inclinação anticatólicaCrônicas romanas BBC e sua inclinação anticatólica <br />
ZENIT<br />
O mundo visto de Roma<br />
Serviço diario - 24 de fevereiro de 2010<br />
Santa Sé<br />
BBC e sua inclinação anticatólica<br />
Seu diretor Mark Thompson defende postura da emissora<br />
Por Edward Pentin<br />
ROMA, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- A British Broadcasting Corporation (BBC) não é conhecida precisamente por seu grande amor à Igreja Católica.<br />
Ainda que tenha reputação mundial pela alta qualidade de sua programação, essa rede financiada principalmente pelo Estado é muitas vezes acusada de tratar da Igreja e da fé católica, no melhor dos casos, de modo injusto.<br />
Essa acusação pode se sustentar em muitos exemplos, começando por alguns programas dos últimos dez anos que são blasfemos e altamente ofensivos para os católicos.<br />
Em 2003, a BBC transmitiu -com grande audiência internacional- um documentário intitulado “O Sexo e a Cidade Santa”, que desfigurava intencionalmente a Igreja e seus ensinamentos sobre preservativos e Aids. Dois anos depois, transmitiu “Jerry Springer the Opera”, um programa blasfemo e muito ofensivo que ridicularizava Jesus e a fé.<br />
Pouco antes, a BBC gastou dois milhões de libras (3,3 milhões de dólares) em um programa chamado “Popetown” - uma série animada sobre o Vaticano que ridicularizava a Igreja e continha cenas de difamação. Devido aos protestos, o programa foi proibido na Grã-Bretanha, mas continuou em DVD.<br />
A BBC também tem sido acusada de cometer erros em outras áreas quando se trata do catolicismo. A perseguição de católicos no Oriente Médio ou Ásia, raramente recebe sua cobertura ou uma atenção adequada. O bom e imenso trabalho dos sacerdotes, religiosos ou leigos católicos feito pelo mundo é normalmente ignorado; e a inestimável contribuição da Igreja à cultura ocidental tende-se a desacreditar, centrando-se nos pecados do passado dos membros da Igreja.<br />
Também se culpa a BBC de ser tendenciosamente anticatólica nos temas mais sutis. As mesas de debate, as informações das notícias e os artigos em seu website tendem a focar no sensacionalismo; habitualmente incluem também contribuições de figuras laicas ou de católicos dissidentes, mas são raras as ocasiões de católicos praticantes que explicariam adequadamente os ensinamentos da Igreja.<br />
O tratamento do clero por parte da emissora implica com não pouca frequência perguntas de apresentadores que mostram desprezo e desdém e que parecem considerá-los culpados até que se prove o contrário. Stephen Glover, colunista de jornais britânico e não católico, descreveu como um entrevistador televisivo da BBC, submetendo a interrogatório em 2007 o arcebispo inglês Vicent Nichols, "o tratava como um membro de alguma seita extrema, interrompendo-o continuamente, e se dirigia a ele como se pensasse que fosse tolo".<br />
Preconceito tendencioso<br />
A maior parte desse espírito tendencioso é atribuída ao modo do pensamento predominantemente laico na emissora, que abraça ou simpatiza com a cultura da morte, seja o aborto, o feminismo radical, a agenda homossexual, a eutanásia ou a ciência imoral como a pesquisa com células tronco embrionárias.<br />
“A BBC”, escreveu uma vez Glover, “representa um consenso materialista e mecânico, que rejeitou Deus, e se ilude que a ciência é capaz de fornecer uma explicação completa da existência”.<br />
Mesmo um dos jornalistas mais conhecidos da BBC, Andrew Marr, admitiu a dificuldade que a emissora tem na hora de fazer uma cobertura não tendenciosa.<br />
“A BBC não é imparcial ou neutra”, dizia em uma reunião secreta de executivos da BBC em 2006. “É uma organização urbana financiada com dinheiro do público, com um número anormalmente grande de pessoas jovens, minorias étnicas e gays. Tem uma tendência liberal e nem tanto uma tendência política liberal. Pode ser melhor expressa como uma tendência cultural liberal”.<br />
Na mesma reunião, um executivo veterano da BBC, segundo citava a imprensa britânica, disse que havia “um reconhecimento generalizado de que temos ido longe de mais em relação ao politicamente correto” e que a maior parte dessa mentalidade está “tão profundamente enraizada na cultura da BBC que é muito difícil mudar”.<br />
Também se informou de que “quase todos” naquele encontro estavam de acordo em que a Bíblia poderia ser jogada em uma lixeira durante uma comédia televisiva, mas não o Alcorão, por medo de ofender os muçulmanos.<br />
A resposta de seu diretor<br />
Os diretores da BBC, em público, rejeitaram a maior parte das denúncias sobre seu viés anticatolicismo. Há algumas semanas, Mark Thompson, diretor geral da emissora - na prática, seu redator chefe - deu uma palestra na Universidade Pontíficia da Santa Cruz, em Roma, sobre o tema “Transmissão e sociedade civil”.<br />
Foi decepcionante e, talvez, revelador que seu discurso não mencionava de modo algum a religião, mas o foco foi a atuação da BBC como uma emissora estatal e independente, e como uma futura adaptação promete oferecer programas de melhor qualidade.<br />
Mas durante a sessão posterior, de perguntas e respostas, admitiu que “pode acontecer” de um certo preconceito anticatólico em relação a cobertura de notícias, ainda que a BBC procure passar uma “imagem adequada”.<br />
Em seguida, deu alguns exemplos de documentários da BBC e da cobertura ao vivo da Igreja, desde o funeral do cardeal Basil Hume, antigo arcebispo de Westminster, até a exposição na Grã-Bretanha das relíquias de Santa Teresa de Lisieux.<br />
Perguntaram se ele acredita que a BBC tende a favorecer uma ideologia oposta à doutrina da Igreja, e respondeu: Não, de verdade não”, e recordou outro programa, dessa vez sobre a Paixão de Cristo, na Páscoa de 2008.<br />
A advertência de sua mãe<br />
Essa não é a primeira vez que ele enfrentou essas críticas. Falando sobre o tema das transmissões religiosas em uma conferência em Londres em 2008, Thompson, que é católico, recordava que sua mãe mexeu a cabeça quando foi dito que seu filho havia sido nomeado diretor geral. “A BBC é anticatólica e anti-Deus”, disse ela com palavras claras.<br />
Mas tais etiquetas anti-Deus, explicou em sua audiência em Londres, “não são muito comuns, inclusive não são inteiramente verdadeiras”. Ele afirmou que, naturalmente, dentro da BBC há muita gente “que tem um ponto de vista bastante cético a respeito da religião”, mas também se podem encontrar “milhares de pessoas para quem a religião tem um papel central na vida”. Ele defendeu uma cobertura religião como “fé e experiência de vida” e não como uma história ou tema "incomum".<br />
Mas mesmo sob sua direção, caiu a cobertura televisiva dada pela BBC aos assuntos religiosos, das 177 horas em 1987-88 para 155 horas em 2007-08. O órgão do governo da Igreja da Inglaterra, o Sínodo Geral, recentemente debateu se a BBC marginaliza o cristianismo, tratando-o como uma espécie de “show anormal” ou uma “espécie rara” para se estudar em um programa sobre a natureza.<br />
Marginalização<br />
Em sua conferência em Roma, Thompson afirmava que não abordava a religião especificamente porque não queria colocá-la em uma categoria especial, preferindo, pelo contrário, incluir a religião em seus comentários de história, conhecimento e cultura. Ainda assim, essa posição corre o risco de deixar a religião ainda mais de lado. E talvez seja essa uma das razões da BBC raramente emitir programas sobre uma fé em particular. Em vez disso, faz um agrupamento das religiões em uma confusão relativista.<br />
Um sacerdote, depois de ouvir a conferência de Thompson, perguntou: “Por que não há programas dedicados a cada religião, por exemplo, um formado por um grupo de teólogos católicos discutindo o papel das obras na justificação, um outro de muçulmanos discutindo sobre a interpretação do Alcorão?”.<br />
Falando depois com ZENIT, Thompson parecia aberto a ter um diálogo honesto com a Igreja e escutar as ideias para melhorar a programação. O principal propósito de sua visita era se encontrar com o Santo Padre e com representantes do Vaticano para falar sobre a visita do Papa à Grã-Bretanha no final deste ano”.<br />
Um sinal de esperança, ainda que restem muitas dúvidas sobre até que ponto a diretoria da BBC leve genuinamente a sério a Igreja.<br />
Se algum leitor deseja propor ideias a Mark Thompson sobre como melhorar a cobertura da Igreja por parte da BBC, pode me enviar um e-mail que darei as indicações para lhe fazer chegar (epentin@zenit.org).<br />
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<br />
O sagrado Magistério da Igreja é dirigido pelo Papa, sucessor de Pedro, Cabeça visível do Corpo de Cristo. A história dos papas é, de certo modo, a história da própria Igreja. Apresentamos em seguida a relação dos Papas, desde Pedro até João Paulo II, conforme publicação oficial do Vaticano. Apresentamos também a relação dos 37 anti´papas; foram eleitos sem legitimidade. Esta longa cadeia de 265 Papas da Igreja católica é uma prova inequívoca da Instituição divina do papado, por Cristo, afim de manter a unidade da Igreja e da sua doutrina. Somente a graça de Deus poderia manter esta sucessão ininterrupta de papas, apesar de toda a miséria humana, da qual eles não foram isentos. Nenhuma instituição humana teve tão longa vida e estabilidade. <br />
<br />
1. 42´67 ´ S.PEDRO, de Betsaida (Galiléia), morou na cidade de Antioquia e depois foi a Roma (42), onde morreu mártir no ano 67.<br />
2. 67´76 ´ S. LINO, de Volterra, Toscana<br />
3. 77´88 ´ S. CLETO ou ANACLETO, romano<br />
4. 89´98 ´ S. CLEMENTE I, romano<br />
5. 98´105 ´ S. EVARISTO, grego<br />
6. 105´115 ´ S.ALEXANDRE I, romano<br />
7. 115´125 ´ S. SISTO I, romano<br />
8. 125´136 ´ S. TELÉSFORO, grego<br />
9. 137´140 ´ S. HIGINO, grego<br />
10. 140´155 ´ S. PIO I, de Aquiléia, Itália<br />
11. 155´166 ´ S. ANICETO, Sírio<br />
12. 166´175 ´ S. SOTERO, de Fondi<br />
13. 175´189 ´ S. ELEUTÉRIO, de Nicópolis, Grécia<br />
14. 189´199 ´ S. VÍTOR I, africano<br />
15. 199´217 ´ S. ZEFERINO, romano<br />
16. 217´222 ´ S.CALISTO I, romano<br />
<br />
Antipapa: Hipólito (217´235)<br />
<br />
17. 222´230 ´ S. URBANO I, romano<br />
18. 230´235 ´ S. PONCIANO, romano<br />
19. 235´236 ´ S. ANTERO, grego<br />
20. 236´250 ´ S. FABIANO, romano<br />
21. 251´253 ´ S. CORNÉLIO, romano<br />
<br />
Antipapa Novaciano (251)<br />
<br />
22. 253´254 ´ S. LÚCIO I, romano<br />
23. 254´257 ´ S. ESTÊVÃO I, romano<br />
24. 257´258 ´ S. SISTO II, grego<br />
25. 259´268 ´ S. DIONÍSIO, grego<br />
26. 269´274 ´ S. FÉLIX, romano<br />
27. 275´283 ´ S. EUTIQUIANO, de Luni, Toscana<br />
28. 283´296 ´ S. CAIO, Dalmácia (hoje, Iugoslávia)<br />
29. 296´304 ´ S.MARCELINO, romano<br />
30. 307´309 ´ S. MARCELO I, romano<br />
31. 309´310 ´ S. EUSÉBIO, grego<br />
32. 311´314 ´ S. MELQUÍADES, africano<br />
33. 314´335 ´ S. SILVESTRE I, romano<br />
34. 336 ´ S. MARCOS, romano<br />
35. 337´352 ´ S. JÚLIO I, romano <br />
36. 352´366 ´ S. LIBÉRIO, romano<br />
<br />
Antipapa: Félix II (355´ 365) <br />
<br />
37. 366´384 ´ S. DÂMASO I, espanhol<br />
<br />
Antipapa: Ursino (366´367)<br />
<br />
38. 385´398 ´S. SIRÍCIO, romano<br />
39. 399´401 ´ S. ANASTÁCIO I, romano<br />
40. 401´417 ´ S. INOCÊNCIO I, de Roma<br />
41. 417´418 ´ S. ZÓSIMO, grego<br />
42. 418´422 ´ S. BONIFÁCIO I, romano<br />
<br />
Antipapa: Eulálio (418´419)<br />
<br />
43. 422´432 ´ S. CELESTINO I, sul da Itália<br />
44. 432´440 ´ S. SISTO III, romano<br />
45. 440´461 ´ S. LEÃO I, (Magno), da Túscia (perto de Roma)<br />
46. 461´468 ´ S . HILÁRIO, Sardenha<br />
47. 468´483 ´ S. SIMPLÍCIO, de Tívoli (Roma)<br />
48. 483´492 ´ S. FÉLIX III, romano<br />
49. 492´496 ´ S. GELÁSIO I, africano<br />
50. 496´498 ´ S. ANASTÁCIO II, romano<br />
51. 498´514 ´ S. SÍMACO, da Sardenha<br />
<br />
Antipapa: Lourenço (498´505)<br />
<br />
52. 514´523 ´ S. HORMISDAS,de Frisinone<br />
53. 523´526 ´ S. JOÃO I, da Túscia<br />
54. 526´530 ´ S. FÉLIX IV, do Sannio (Roma)<br />
55. 530´532 ´ BONIFÁCIO II, romano<br />
<br />
Antipapa: Dióscoro (530)<br />
<br />
56. 533´535 ´ JOÃO II, romano<br />
57. 535´536 ´ S.AGAPITO I, romano<br />
58. 535´540 ´ S. SILVÉRIO, de Frosinone<br />
59. 540´555 ´ VIRGÍLIO, romano<br />
60. 556´561 ´ PELÁGIO I, romano<br />
61. 561´573 ´ JOÃO III, romano<br />
62. 574´578 ´ BENTO I, romano<br />
63. 578´590 ´ PELÁGIO II, romano<br />
64. 590´604 ´ S. GREGÓRIO I, Gregório Magno, romano<br />
65. 605´606 ´ SABINIANO, de Túsculo´Roma<br />
66. 607 ´ BONIFÁCIO III, romano<br />
67. 608´615 ´ S. BONIFÁCIO IV, de Valéria dei Marzi<br />
68. 615´618 ´ S. ADEODATO I, romano<br />
69. 619´625 ´ BONIFÁCIO V, Nápoles<br />
70. 625´638 ´ HONÓRIO I, Campânia<br />
71. 640 ´ SEVERINO, romano<br />
72. 640´642 ´ JOÃO IV, dálmata<br />
73. 642´649 ´ TEODORO I, grego<br />
74. 649´655 ´ S. MARTINHO I, de Todi<br />
75. 655´657 ´ S. EUGÊNIO I, romano<br />
76. 657´672 ´ S. VITALIANO, de Segni<br />
77. 672´676 ´ ADEODATO II, romano<br />
78. 676´678 ´ DONO, romano<br />
79. 678´681 ´ S. AGATÃO, siciliano<br />
80. 682´683 ´ S. LEÃO II, siciliano<br />
81. 684´685 ´ S. BENTO II, romano<br />
82. 685´686 ´ JOÃO V, da Síria<br />
83. 686´687 ´ CÓNON, grego<br />
<br />
Antipapas:Teododoro (687), Pascoal (687´692)<br />
<br />
84. 687´701 ´ S. SÉRGIO I, da Síria<br />
85. 701´705 ´ JOÃO VI, grego<br />
86. 705´707 ´ JOÃO VII, grego<br />
87. 708 ´ SISÍNIO, da Síria<br />
88. 708´715 ´ CONSTANTINO, da Síria<br />
89. 715´731 ´ S.GREGÓRIO II, romano<br />
90. 731´741 ´ S. GREGÓRIO III, Síria<br />
91. 741´752 ´ S. ZACARIAS, grego<br />
92. 752 ´ ESTÊVÃO, romano<br />
93. 752´757 ´ S.ESTÊVÃO II (III), romano<br />
94. 757´767 ´ S. PAULO I, romano<br />
<br />
Antipapas: Constantino II (767´768) ´ Filipe (768)<br />
<br />
95. 768´772 ´ S. ESTÊVÃO III (IV), siciliano<br />
96. 772´795 ´ ADRIANO I, romano<br />
97. 795´816 ´ S.LEÃO III, romano<br />
98. 816´817 ´ S. ESTÊVÃO IV, (V), romano<br />
99. 917´824 ´ S. PASCOAL I, romano<br />
100. 824´827 ´ EUGÊNIO II, romano<br />
101. 827 ´ VALENTIM, romano<br />
102. 827´844 ´ GREGÓRIO IV, romano<br />
<br />
Antipapa: João (844)<br />
<br />
103. 844´847 ´ SÉRGIO II, romano<br />
104. 847´855 ´ S.LEÃO IV, romano<br />
<br />
Antipapa: Anastácio (855)<br />
<br />
105. 855´858 ´ BENTO III, romano<br />
106. 858´867 ´ S. NICOLAU I, romano<br />
107. 867´872 ´ ADRIANO III, romano<br />
108. 872´882 ´ JOÃO VIII, romano<br />
109. 882´884 ´ MARINO I, de Gallese<br />
110. 884´885 ´ ADRIANO III, romano<br />
111. 885´891 ´ ESTÊVÃO V (VI), romano<br />
112. 891´896 ´ FORMOSO, romano<br />
113. 896 ´ BONIFÁCIO VI, de Gallese<br />
114. 896´897 ´ ESTÊVÃO VI (VII), romano<br />
115. 897 ´ ROMANO, de Gallese<br />
116. 897 ´ TEODORO II, romano<br />
117. 898´900 ´ JOÃO IX, de Tívoli<br />
118. 900´903 ´ BENTO IV, romano<br />
119. 903 ´ LEÃO V, de Árdea<br />
<br />
Antipapa: Cristóvão (903´904)<br />
<br />
120. 904´911 ´ SÉRGIO III, romano<br />
121. 911´913 ´ ANASTÁCIO III, romano<br />
122. 913´914 ´ LÂNDON, de Sabina (Lácio)<br />
123. 914´928 ´ JOÃO X, de Ravena<br />
124. 928´929 ´ LEÃO VI, romano<br />
125. 929´931 ´ ESTÊVÃO VII (VIII), romano<br />
126. 931´935 ´ JOÃO XI, romano<br />
127. 936´939 ´ LEÃO VII, romano<br />
128. 939´942 ´ ESTÊVÃO VIII (IX), romano <br />
129. 942´946 ´ MARINO II, romano<br />
130. 946´955 ´ AGAPITO II, romano<br />
131. 955´963 ´ JOÃO XII, romano<br />
132. 963´964 ´ LEÃO VIII, romano<br />
133. 964´965 ´ BENTO V, romano<br />
134. 965´972 ´ JOÃO XIII, romano<br />
135. 973´974 ´ BENTO VI, romano<br />
Antipapa: Bonifácio VII (974)<br />
<br />
136. 975´983 ´ BENTO VII, romano<br />
137. 983´984 ´ JOÃO XIV, de Pavia<br />
138. 985´996 ´ JOÃO XV, romano<br />
139. 996´999 ´ GREGÓRIO V, de Caríntia, Alemanha<br />
<br />
Antipapa: João XVI (997´ 998)<br />
<br />
140. 999´1003 ´ SILVESTRE II, francês<br />
141. 1003 ´ JOÃO XVII, romano<br />
142. 1003´1009 ´ JOÃO XVIII, de Áscoli Piceno<br />
143. 1009´1012 ´ SÉRGIO IV, romano<br />
144. 1012´1024 ´ BENTO VIII, romano<br />
<br />
Antipapa: Gregório (1012)<br />
<br />
145. 1024´1032 ´ JOÃO XIX, romano<br />
146. 1033´1044 ´ BENTO IX, romano (primeiro pontificado)<br />
147. 1045 ´ SILVESTRE III, romano<br />
148. 1045 ´ BENTO IX, romano (segundo Pontificado)<br />
149. 1045´1046 ´ GREGÓRIO VI, romano<br />
150. 1046´1047 ´ CLEMENTE II, alemão<br />
151. 1047´1048 ´ BENTO IX (terceiro pontificado)<br />
152. 1048 ´ DÂMASO II, alemão<br />
153. 1049´1054 ´ S. LEÃO IX, de Egisheim, Alemanha<br />
154. 1054´1057 ´ VÍTOR II, de Dollestein, Alemanha<br />
155. 1057´1058 ´ ESTÊVÃO IX (X), de Lorena, Alemanha<br />
<br />
Antipapa: Bento X (1058)<br />
<br />
156. 1059´1061 ´ NICOLAU II, de Borgonha, França<br />
157. 1061´1073 ´ ALEXANDRE II, Milão<br />
<br />
Antipapa: Honório II (1061´1072)<br />
158. 1073´1085 ´ S. GREGÓRIO VII, de Soana, perto de Sena<br />
<br />
Antipapa: CLEMENTE III (1080 e 1084´1100)<br />
<br />
159. 1086´1087 ´ B.VÍTOR III, de Benevento<br />
160. 1088´1099 ´ B.URBANO II, francês<br />
161. 1099´1118 ´ PASCOAL II, de Viterbo<br />
<br />
Antipapa: Teodorico (1100´1102), <br />
Alberto (1102), Silvestre IV (1105´1111)<br />
<br />
162. 1118´1119 ´ GELÁSIO II, de Gaeta<br />
<br />
Antipapa: Gregório VIII (1118´1121)<br />
163. 1119´1124 ´ CALISTO II, de Borganha, França<br />
164. 1124´1130 ´ HONÓRIO II, de Ímola<br />
<br />
Antipapa: Celestino II, (1124)<br />
165. 1130´1143 ´ INOCÊNCIO II, romano<br />
<br />
Antipapas: Anacleto II (1130´1138), Vítor IV (1138)<br />
166. 1143´1144 ´ CELESTINO II, de Cittá di Castello<br />
167. 1144´1145 ´ LÚCIO II, de Bolonha<br />
168. 1145´1153 ´ B.EUGÊNIO III, de Pisa<br />
169. 1153´1154 ´ ANASTÁCIO IV, romano<br />
170. 1154´1159 ´ ADRIANO IV, inglês<br />
171. 1159´1181 ´ ALEXANDRE III, Sena<br />
<br />
Antipapas: Vítor IV (1159´1164); Pascoal III (1164´1168); Calisto III (1168´1178); InocêncioIII (1179´1180)<br />
<br />
172. 1181´1185 ´ LÚCIO III, de Lucca<br />
173. 1185´1187 ´ URBANO III, de Milão<br />
174. 1187 ´ GREGÓRIO VIII, de Benevento<br />
175. 1187´1191 ´ CLEMENTE III, romano<br />
176. 1191´1198 ´ CELESTINO III, romano<br />
177. 1198´1216 ´ INOCÊNCIO III, Anagni<br />
178. 1216´1227 ´ HONÓRIO III, romano<br />
179. 1227´1241 ´ GREGÓRIO IX, Anagni<br />
180. 1241 ´ CELESTINO IV, Milão<br />
181. 1243´1254 ´ INOCÊNCIO IV, de Gênova<br />
182. 1254´1261 ´ ALEXANDRE IV, de Anagni<br />
183. 1261´1264 ´ URBANO IV, francês<br />
184. 1265´1268 ´ CLEMENTE IV, francês<br />
185. 1271´1276 ´ B. GREGÓRIO X, de Piacenza<br />
186. 1276 ´ B. INOCÊNCIO V, de Savóia, França<br />
187. 1276 ´ ADRIANO V, de Gênova<br />
188. 1276´1277 ´ JOÃO XXI, português<br />
189. 1277´1280 ´ NICOLAU III, romano<br />
190. 1281´1285 ´ MARTINHO IV, francês<br />
191. 1285´1287 ´ HONÓRIO IV, romano<br />
192. 1288´1292 ´ NICOLAU IV, de Áscoli Piceno<br />
193. 1294 ´ S.CELESTINO V, de Isérnia<br />
194. 1294´1303 ´ BONIFÁCIO VIII, de Anagni<br />
195. 1303´1304 ´ B.BENTO XI, de Treviso<br />
196. 1305´1314 ´ CLEMENTE V, francês<br />
197. 1316´1334 ´ JOÃO XXII, francês<br />
<br />
Antipapa: Nicolau V (1328´1330)<br />
<br />
198. 1334´1342 ´ BENTO XII, francês<br />
199. 1343´1352 ´ CLEMENTE VI, francês<br />
200. 1352´1362 ´ INOCÊNCIO VI, francês<br />
201. 1362´1370 ´ B. URBANO V, francês<br />
202. 1370´1378 ´ GREGÓRIO XI, francês<br />
203. 1378´1389 ´ URBANO VI, de Nápoles<br />
204. 1389´1404 ´ BONIFÁCIO IX, Nápoles<br />
205. 1404´1406 ´ INOCÊNCIO VII, de Sulmona<br />
206. 1406´1417 ´ GREGÓRIO XII, veneziano<br />
Antipapas: Clemente VII (1378´1394);<br />
Bento XIII (1394´1423); Alexandre V (1409´1410);<br />
João XXIII (1410´1415)<br />
207. 1417´1431 ´ MARTINHO V, de Genazzano (Roma)<br />
208. 1431´1447 ´ EUGÊNIO IV, de Veneza<br />
<br />
Antipapa: Félix V (1439´1449)<br />
<br />
209. 1447´1455 ´ NICOLAU V, de Sarzana, Gênova<br />
210. 1455´1458 ´ CALISTO III, espanhol<br />
211. 1458´1464 ´ PIO II, de Pienza, Sena<br />
212. 1464´1471 ´ PAULO II, de Veneza<br />
213. 1471´1484 ´ SISTO IV, de Celle Lígure (Savona)<br />
214. 1484´1492 ´ INOCÊNCIO VIII, de Gênova<br />
215. 1492´1503 ´ ALEXANDRE VI, espanhol<br />
216. 1503 ´ PIO III, de Sena<br />
217. 1503´1513 ´ JÚLIO II, de Savona<br />
218. 1513´1521 ´ LEÃO X, de Florença<br />
219. 1521´1523 ´ ADRIANO VI, holandês<br />
220. 1523´1534 ´ CLEMENTE VII, de Florença<br />
221. 1534´1549 ´ PAULO III, de Viterbo<br />
222. 1550´1555 ´ JÚLIO III, romano<br />
223. 1555 ´ MARCELO II, de Montepulciano (Sena)<br />
224. 1555´1559 ´ PAULO IV, de Nápoles<br />
225. 1559´1565 ´ PIO IV, de Milão<br />
226. 1566´1572 ´ S. PIO V, de Bosco Marengo, perto de Alexandria, Itália<br />
227. 1572´1585 ´ GREGÓRIO XII, de Bolonha<br />
228. 1585´1590 ´ SISTO V, de Grottammare<br />
229. 1590 ´ URBANO VII, romano<br />
230. 1590´1591 ´ GREGÓRIO XIV, de Cremona<br />
231. 1591 ´ INOCÊNCIO IX, de Bolonha<br />
232. 1592´1605 ´ CLEMENTE VIII, de Florença<br />
233. 1605 ´ LEÃO XI, de Florença<br />
234. 1605´1621 ´ PAULO V, romano<br />
235. 1621´1623 ´ GREGÓRIO XV, de Bolonha<br />
236. 1623´1644 ´ URBANO VIII, de Florença<br />
237. 1644´1655 ´ INOCÊNCIO X, romano<br />
238. 1655´1667 ´ ALEXANDRE VII, de Sena<br />
239. 1667´1669 ´ CLEMENTE IX, de Pistóia<br />
240. 1670´1676 ´ CLEMENTE X, romano<br />
241. 1676´1689 ´ INOCÊNCIO XI, de Como<br />
242. 1689´1691 ´ ALEXANDRE VIII, de Veneza<br />
243. 1691´1700 ´ INOCÊNCIO XII, de Nápoles<br />
245. 1700´1721 ´ CLEMENTE XI, de Urbino<br />
245. 1721´1724 ´ INOCÊNCIO XIII, romano<br />
246. 1724´1730 ´ BENTO XIII, de Bari<br />
247. 1730´1740 ´ CLEMENTE XII, de Florença<br />
248. 1740´1758 ´ BENTO XIV, de Bolonha<br />
249. 1758´1769 ´ CLEMENTE XIII, e Veneza<br />
250. 1769´1774 ´ CLEMENTE XIV, de Forli, Rímini <br />
251. 1775´1799 ´ PIO VI, de Cesena<br />
252. 1800´1823 ´ PIO VII, de Cesena<br />
253. 1823´1829 ´ LEÃO XII, de Genga, Ancona<br />
254. 1829´1830 ´ PIO VIII, de Cíngoli, Macerata <br />
255. 1831´1846 ´ GREGÓRIO XVI, de Belluno<br />
256. 1846´1878 ´ PIO IX, de Senigallia, Ancona<br />
257. 1878´1903 ´ LEÃO XIII, de Carpineto<br />
258. 1903´1914 ´ S. PIO X, de Riese, Treviso<br />
259. 1914´1922 ´ BENTO XV, de Pegli, Gênova<br />
260. 1922´1939 ´ PIO XI, de Désio, Milão<br />
261. 1939´1958 ´ PIO XII, romano<br />
262. 1958´1963 ´ JOÃO XXIII, de Sotto il Monte, Bérgamo<br />
263. 1963´1978 ´ PAULO VI, de Concésio, Bréscia<br />
264. 1978 ´ JOÃO PAULO I, de Canale D’Agordo*, Belluno<br />
265. 1978 ´ JOÃO PAULO II, de Cracóvia, Polônia.<br />
* Canale d’Agordo chamava´se, até 1964, Forno de Canale.<br />
<br />
Nacionalidade dos Papas<br />
<br />
Italianos (211), franceses (15), gregos (14), sírios (6), alemães (6), africanos (3), espanhois (3), dálmatas (2´ iuguslavos), português (1), palestino (1), ingles (1), holandes (1), polonês (1).<br />
<br />
Duração dos Pontificados<br />
<br />
Os mais longos<br />
<br />
Pio IX 32 anos<br />
Leão XIII 25 anos<br />
Pio VI 24 anos<br />
Adriano I 23 anos<br />
Pio VII 23 anos<br />
Alexandre II 22 anos<br />
Clemente IX 21 anos<br />
Urbano VIII 21 anos<br />
S. Silvestre 21 anos<br />
S. Leão I (Magno) 21 anos<br />
S. Leão III 21 anos<br />
Pascoal II 19 anos<br />
Pio XII 19 anos<br />
Inocêncio II 18 anos<br />
João XXII 18 anos<br />
Bento XIV 18 anos<br />
Pio XI 17 anos<br />
Note que o Papa João Paulo II, já tem 22 anos de pontificado, estando portanto entre os onze papas que tiveram pontificados mais longos. <br />
<br />
Os mais curtos<br />
<br />
Estevão 3 dias<br />
Bonifácio VI 10 dias<br />
Urbano VII 15 dias<br />
Marcelo II 20 dias<br />
Teodoro II 20 dias<br />
Celestino IV 20 dias<br />
Dâmaso II 20 dias<br />
Pio XIII 26 dias<br />
Leão XI 26 dias <br />
Adriano V 28 dias<br />
João Paulo I 33 dias<br />
Gregório VIII 57 dias<br />
Inocêncio IX 62 dias<br />
Vitor III 113 dias<br />
<br />
Número de papas por século<br />
<br />
Século Número de papas<br />
<br />
I 5<br />
II 10<br />
III 14<br />
IV 10<br />
V 12<br />
VI 13<br />
VII 20<br />
VIII 13<br />
IX 20<br />
X 23<br />
XI 21<br />
XII 16<br />
XIII 17<br />
XIV 10<br />
XV 11<br />
XVI 17<br />
XVII 11<br />
XVIII 8<br />
XIX 6<br />
XX 8<br />
<br />
Papas que renunciaram<br />
<br />
´ Ponciano, em 235<br />
´ Celestino V, em 1294<br />
Gregório XII, 1415 (havia sido deposto pelo Concílio de Pisa, depois renunciou espontaneamente).<br />
<br />
Papas que foram depostos<br />
<br />
´ Silvério, em 537<br />
´ João X, em 928<br />
´ João XI, em 935<br />
´ João XII, em 963<br />
´ Bento V, em 964<br />
´ Leão VIII, em 964<br />
´ Gregório XII, deposto ilegalmente pelo Concílio de Pisa em 1409, abdicou em 1415.<br />
´ Bento IX, deposto três vezes, em 1044, 1045 e em 1047.<br />
<br />
Papas irmãos<br />
<br />
S. Paulo I , sucedeu em 757 ao seu irmão S. Estevão II (III). João XIX, sucedeu em 1024 ao seu irmão Bento VIII.<br />
<br />
Papas que reinaram várias vezes<br />
<br />
´ Bonifácio VII (antipapa), foi eleito a primeira vez em 974 e novamente eleito em 978.<br />
´ Bento IX (1032 ´ 1044), foi reeleito depois de ter sido deposto (1045), mais tarde foi novamente deposto e novamente reeleito (1047 ´ 1048). <br />
<br />
FONTE: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=IGREJA&id=igr0563ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-11018255320515551502010-03-01T05:05:00.000-08:002016-03-16T18:51:05.049-07:00A Inquisição no BrasilA Inquisição no Brasil<br />
<br />
D. Estevão Bettencourt, osb<br />
<br />
No Brasil nunca houve tribunal do Santo Ofício ou da Inquisição. O país achava´se sob a competência do tribunal de Lisboa. Durante o século XVI, a Inquisição agiu discretamente. São conhecidos três processos e uma visita do Santo Ofício, sem graves conseqüências. Misturavam´se, às vezes, fatos reais de índole religiosa ou político´social com faltas graves aparentes ou supostas ou tendências perniciosas no campo religioso e social. A Inquisição no Brasil foi extinta em 1774 quando o Santo Ofício foi oficialmente transformado em tribunal régio, sem autonomia ou completamente dependente da Coroa. A Inquisição de Portugal contava três distritos: Évora, Coimbra e Lisboa, tendo este a jurisdição sobre o Brasil. Seja brevemente examinado o seu funcionamento no Brasil. <br />
<br />
1. Século XVI <br />
<br />
Como a Inquisição no Brasil estivesse sob a jurisdição do Tribunal de Lisboa, não houve na colônia, em nenhuma época, um tribunal próprio. Assim sendo, os processos eram levados para a Corte. No Brasil, os Inquisidores eram os Bispos. Mas, visto o grande número de novos convertidos, foi nomeado Inquisidor Apostólico D. Antonio Barreiros. Seus poderes limitavam´se aos cristãos´novos; era´lhe recomendado usar de prudência, moderação e respeito. A ação do Santo Ofício foi discreta, sendo conhecidos três processos e uma visita do Inquisidor de Portugal. <br />
<br />
1.1. Os Processos <br />
<br />
a. Processo de Pero de Campo Tourinho, donatário da capitania de Porto Seguro, acusado de opor´se ao clero e ao Papa, e de desrespeitar as leis da Igreja. O processo iniciou´se no Brasil (1546) e terminou em Lisboa (1547). Não se sabe a conclusão. Supõe´se que o acusado tenha sido absolvido. <br />
<br />
b. Processo de João de Bolés (Jean Cointha, seigneur des Boulez), francês que viera com Villegaignon. Em 1557 começou a difundir doutrinas calvinistas e luteranas em São Paulo e depois na Bahia. O processo, iniciado no Brasil (1560), foi levado a Portugal, tendo João de Bolés lá chegado em 1563. Retratou´se, mas pouco depois começou novamente a difundir suas idéias, sendo então desterrado para as índias, onde foi condenado à morte, em 1572, como relapso e herege. <br />
<br />
c. Processo do Pe. Antonio de Gouveia. Oriundo dos Açores, foi ordenado sacerdote em Portugal. Em 1555 entrou na Companhia de Jesus, sendo dela despedido tempos depois. Deu´se à necromancia e, por isto, foi acusado no Tribunal da Inquisição. Preso, fugiu em 1564. Recapturado, foi degredado para os Açores. Tendo novamente fugido, foi descoberto de 1567 e desterrado para Pernambuco. Aqui conseguiu uso de ordens, mas, continuando as atividades ´mágicas´, foi preso e enviado ao Santo Ofício de Lisboa, embarcando em 1571. Em 1575 seu processo continuava, mas a partir desta data nada mais se sabe dele. <br />
<br />
1.2. A primeira visitação do Santo Ofício <br />
<br />
De 1591 a 1595 deu´se a primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil. A causa próxima foi a passagem da Colõnia ao domínio espanhol em 1580. Como o rei da Espanha possuísse idéias mais rígidas quanto aos cristãosnovos, julgou necessária uma visita do Santo Ofício. <br />
<br />
O Visitador nomeado, Heitor Furtado de Mendonça, chegou à Bahia em julho de 1591. Poucos dias depois publicou o ´Edito da Graça´, período de trinta dias (de 28/7 a 27/8) em que haveria ´muita moderação e misericórdia´ aos que fossem acusados ou se viessem acusar. Houve muitas denúncias, versando sobre suspeitas de heresia, de judaísmo, escravização dos indígenas, bigamia etc. Em 1594 o Visitador passou a Pernambuco onde, após um período de ´Graça´, iniciou as audiências, seguindo até o ano de 1595, quando retornou a Lisboa. A par de algum erro ou imprevidência, não parece ter sido severo, usando, em muitos casos, de moderação. <br />
<br />
2. Século XVII <br />
<br />
Data deste século a segunda visita do Santo Ofício. Esta ocorreu entre setembro de 1618 e janeiro de 1619, sendo Inquisidor D. Marcos Teixeira. Os motivos devem prender´se à preocupação da Coroa Espanhola com os cristãos´novos, temendo que pudessem aliar´se aos holandeses, que naquele tempo pressionavam o Reino Unido. A colõnia, de fato, tornara´se lugar de refúgio e de degredo para os novos convertidos, que aqui se achavam em grande número.O Pe. Antonio Vieira, nessa época, defendeu a tolerância para com os cristãos´novos, idéia que se generalizou e continuou viva mesmo após a restauração, em 1640. <br />
<br />
3. Século XVIII <br />
<br />
Surgindo as minas de ouro, para as quais ia grande número de estrangeiros de todos os Credos, a política de tolerãncia vigente no século anterior começou a mudar. Intensificou´se a ação da Inquisição no Brasil. No reinado de D. José I (1750´77), a Inquisição decaiu, chegando praticamente a anular´se. Dois fatores contribuiram para a sua queda, ambos ligados à personalidade do Marquês de Pombal. Primeiramente, o Primeiro´ministro considerou´a contrária aos interesses da Corte, embora anos antes (1761) a tivesse utilizado contra o Pe. Gabriel Malagrida, por ter este, na ocasião do terremoto de Lisboa (1755), acusado de erros morais os membros da Corte. Além disto, em virtude de um desentendimento entre Pombal e o Santo Ofício em Portugal, chegou o rei D. José I a procurar minorar a ação do Tribunal. Assim é que em 1773 foram baixadas leis que acabaram com a distinção entre cristãos´novos e outros cristãos, e que proibiam qualquer discriminação por ascendência judaica. Em 1774 o Santo Ofício foi transformado num tribunal régio, sem autonomia, completamente dependente da Coroa, o que significou na prática a sua desativação. ´Não obstante as falhas que se podem apontar contra todo e qualquer sistema repressivo, não é lícito nem honesto ver na atuação da Inquisição ou Santo Ofício somente a face negativa. Houve também vantagens para a fé e os bons costumes, evitando´se tolerância em demasia com desvantagens para a pureza da fé ou com tropelos dos mandamentos divinos, visto que a Inquisição não empregava somente a repressão, mas também a persuasão para corrigir desvios na fé ou nos costumes. Ademais, para muita gente que se deixa levar mais pelo temor que pelo amor, por muitas causas que não é o caso de abordar, toda ação coercitiva, quando psicologicamente bem orientada, pode ter seus reflexos positivos. Aliás, o Santo Ofício era, antes do mais, um tribunal eclesiástico que tinha em mente mover o culpado a reconhecer seu pecado, detestálo e prometer emenda. Só em casos de pertinácia agia com penas que variavam segundo a gravidade do delito e a renúncia ao perdão. No Brasil, felizmente, durante o século XVI, não temos a lamentar a pena capital entre os nascidos na terra, mesmo quando encaminhados ao tribunal de Lisboa´ (RUBERT, Arlindo. A Igreja no Brasil. Origem e desenvolvimento (Século XVI), vol. 1. Santa Maria, Pallotti, 1981, p. 284). <br />
FONTE: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=IGREJA&id=deb0631ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-8965191675520651482010-02-12T16:29:00.000-08:002016-03-16T18:51:37.861-07:00Veracidade dos Sinais da volta de Jesus<em><strong>Veracidade dos Sinais da volta de Jesus<br />Postado No novembro 12th, 2009 por admin em Como Será o Fim do Mundo?<br /><br />Os sinais indicam que a vinda do Salvador está realmente próxima? </strong></em><br />
Certamente! Veja o que diz a Bíblia a respeito: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Lucas 21:28.<br />
<br />
Jesus falou que, ao sucederem os sinais que Ele profetizou, deveríamos exultar porque a nossa redenção se aproxima. Os sinais indicam que está muito, mas muito próximo de Jesus voltar.<br />
<br />
Alguns acham que o Salvador não voltará em breve “porque guerras e terremotos sempre existiram”. Porém, ao verificarem-se os dados estatísticos, veremos que tal “conclusão” não é válida, pois na época de Jesus, tais sinais não aconteciam com a mesma intensidade que hoje. Veja:<br />
<br />
Doenças, desastres, furacões, incêndios, maremotos, terremotos e tufões catastróficos[1] <br />
<br />
Data Região Mortos Magnitude Comentários <br />
1290 27/09 Chihli, China 100.000 <br />
1556 23/01 Shensi, China 800.000 <br />
1737 11/10 Calcutá, India 200.000 <br />
1755 01/11 Lisboa, Portugal 70.000 <br />
1783 04/02 Calábria, Itália 50.000 <br />
1797 04/02 Quito, Equador 40.000 <br />
1828 12/12 Echigo, Japão 30.000 <br />
1868 16/08 Equador/Colômbia 70.000 <br />
1906 18/04 São Francisco, USA 700 8,25 Incêndio em São Francisco <br />
1908 28/12 Messina, Itália 120.000 7,5 <br />
1920 16/12 Kansu,China 180.000 8,5 <br />
1923 01/09 Kwanto, Japão 143.000 8,2 Incêndio em Tóquio <br />
1932 26/12 Kansu, China 70.000 7,6 <br />
1939 31/05 Quetta, India 60.000 7,5 <br />
1960 29/02 Agadir, Marrocos 14.000 5,9 Matou 40% da população <br />
1964 28/03 Alaska 131 8,6 Grande destruição <br />
1968 31/08 Iran 11.600 7,4 Falha superficial <br />
1971 09/02 San Fernando, Calif. 65 6,5 Prejuízos meio bilhão de dólares <br />
1972 23/12 Manágua, Nicaragua 5.000 6,2 Praticamente destruiu a capital <br />
1975 04/02 Haicheng, China 1.328 7,4 Foi predito <br />
1976 04/02 Guatemala 22.000 7,9 O falhamento rompeu cerca de 200 Km <br />
1976 27/07 Tangshan, China 650.000 7,6 Ocasionou o maior número de mortos neste século <br />
1985 18/09 México 10.000 8,1 Sérios danos na cidade do México com cerca de US$3.5 bilhões de prejuízos <br />
1989 17/10 Loma Prieta, Cal. 57 7,1 Prejuízos da ordem de US$ 6 bilhões <br />
1994 17/01 Northridge, Cal. 62 6,7 Prejuízos da ordem de US$15 bilhões <br />
1995 16/01 Kobe, Japão 5.500 6.8 Prejuízos da ordem de US$ 100 bilhões <br />
2001 09/11 Nova Iorque, EUA 3.000 Atentado as Torres Gêmeas (World Trade Center) <br />
2004 26/12 Indonésia, Ásia 250.000 Tsunami <br />
2005 08 América e Europa O clima foi o responsável por tragédias. Em Portugal, imensas áreas foram devastadas por incêndios na seca de agosto. E enchentes mataram 30 pessoas na Áustria, Suiça e Romênia. <br />
2005 08/27 Uttar Pradesh, Índia 800 Encefalite Japonesa ou Febre do Cérebro <br />
2005 08/29 New Orleans, Luisiana, EUA 1036 Ventos de até 233 Km/h Katrina, o pior furacão dos EUA nos últimos 13 anos. – 50.000 casas danificadas. Causou um prejuízo de R$500 bilhões. <br />
2005 09/29 Vietnã , Ásia 120 Tufão Damrey, destruiu ou danificou 10.400 casas e escolas vietnamitas, também devastou quase 120 km de diques construídos para proteger arrozais da água do mar, segundo o governo. <br />
2005 09/23 New Orleans, Luisiana, Texas, EUA e Golfo do México 200 KM/h (classificação 5 na escala de furacões) Furacão Rita – deixou mais de 1 milhão de casas sem energia elétrica. Provocou incêndios em várias cidades. <br />
2005 10/06 Guatemala 652 Furacão Stan – cerca de 20.000 pessoas tiveram que buscar abrigo em albergues. <br />
2005<br />
<br />
Jan-Out<br />
Golfo do México Tem a segunda pior estação de furacões da história. Foram 19 tempestades até agora. <br />
2005 10/08 Afeganistão, Paquistão (norte), Índia e até Bangaladesh. 53.000 7.6 Terremoto. Vilas inteiras soterradas por avalanches provocadas pelo terremoto. Nas cidades do norte do país, bairros desaparecidos. <br />
2005 10/16 Tóquio, Japão 6.2 Terremoto <br />
2005 10/18 México, Cuba e Flórida 4 Furacão Vilma <br />
<br />
Na época de Jesus, não ocorriam terremotos e furacões com tanta frequência e nem com tal poder de destruição como nos tempos atuais (no ano de 2005 ocorreram 12 furacões e dezenas de terremotos). Isso é uma forte evidência de que Jesus está realmente voltando para nos buscar: “Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória.” Lucas 21:27.<br />
<br />
As guerras também não ocorriam com a mesma força. Hoje, lemos sobre elas nos noticiários todos os dias. “Mais de 500 mil crianças, entre 7 e 18 anos, estão lutando atualmente em guerras em todo o mundo. A informação é da ONU.”[2]<br />
<br />
A intensidade dos sinais nos leva à conclusão de que algo está para acontecer. Até mesmo um professor meu de filosofia, no curso de jornalismo, confessou: “Vejam bem, a religião não é o meu objeto de estudo, mas, que há coisas estranhas acontecendo neste mundo, há.” Como disse Jesus: “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.” Mateus 24:44.<br />
<br />
Cristo profetizou que também ocorreriam sinais astronômicos antes dEle voltar: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.” Mateus 24:29. Vejamos:<br />
<br />
<br />
a) O Grande Terremoto<br />
<br />
“Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes.” Apocalipse 6:12-13.<br />
<br />
Este terremoto ocorreu em 1o de novembro de 1755. Destruiu Lisboa e atingiu três continentes. Foi apontado pelo geólogo J. Nurse como o maior terremoto da História.<br />
<br />
b) “O Dia Escuro” de 19 de maio de 1780<br />
<br />
“Assim denominado em razão da extraordinária escuridão naquele dia – estendeu-se por toda a Nova Inglaterra (América do Norte). A escuridão começou cerca de 10h da manhã e continuou até a metade da noite seguinte, porém, com diferenças de graduação em diversos lugares. A verdadeira causa daquele extraordinário fenômeno não é conhecida.”[3]<br />
<br />
Esse dia escuro não foi um eclipse. Isso é comprovado astronomicamente. Veja esse relato: “Que as trevas não foram causadas por um eclipse é manifesto pelas diferentes posições dos planetas de nosso sistema nessa ocasião; pois a lua estava a mais de cento e cinquenta graus do sol neste dia.”[4]<br />
<br />
c) A Lua tornou-se como sangue<br />
<br />
À noite, cientistas, meteorologistas e curiosos acompanhavam aquela singular escuridão e, de súbito, a Lua reapareceu no formato de um enorme “disco de sangue”. Cristo disse que seria assim e, dessa forma, aconteceu. O maior astrônomo da época, William Herschell, testemunha ocular desse fato, assim se manifestou: “O dia escuro da América do Norte foi um fenômeno maravilhoso da natureza, cujo relato será lido com interesse, e que nenhuma filosofia jamais saberá explicar.”[5]<br />
<br />
d) Queda de estrelas<br />
<br />
Este acontecimento foi apontado por Cristo como a referência astronômica que viria após o escurecimento do Sol e da perda da claridade natural da Lua (que se tornou em sangue). Disse Jesus em Mateus 24:29: “… as estrelas cairão do firmamento…” <br />
<br />
Naturalmente, Cristo fazia referência às chamadas “estrelas cadentes”. Vamos ver um dos muitos testemunhos que existem sobre tal evento: “Provavelmente o mais notável chuveiro meteórico até hoje visto foi o de Leônidas na noite que seguiu a 12 de novembro de 1833 (13 de novembro). Algumas estações meteorológicas estimam em mais de 200.000 meteoros por hora, durante cerca de cinco ou seis horas.”[6]<br />
<br />
Que impressionante! Até os astros nos dizem que Jesus está voltando!<br />
<br />
Veja que dos sinais preditos por Jesus em Mateus 24, todos já se cumpriram; falta apenas um (que já está em andamento), que é a pregação do evangelho em todo o mundo.<br />
<br />
Com relação ao Tsunami[7], nas palavras de Jesus, em Mateus 24 e Lucas 21, vemos implícita em Sua previsão o que aconteceu no dia 26 de dezembro de 2004. Deus conhece todas as coisas. Nada O surpreende. Há coisas estranhas que Ele permite e tolera; outras, envia como condenação.<br />
<br />
O maremoto que se abateu sobre o sudeste asiático foi consequência de uma desordem ampla e profunda, ocorrida pelo nosso planeta. Veja o seguinte texto do livro Patriarcas e Profetas, págs. 108 e 109:<br />
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Nesse tempo [por ocasião do Dilúvio] imensas florestas foram sepultadas. Estas foram depois transformadas em carvão, formando as extensas camadas carboníferas que hoje existem, e também fornecendo grande quantidade de óleo. O carvão e o óleo frequentemente se acendem e queimam debaixo da superfície da Terra. Assim as rochas são aquecidas, queimada a pedra de cal, e derretido o minério de ferro. A ação da água sobre o cal aumenta a fúria do intenso calor, e determina os terremotos, vulcões e violentas erupções.<br />
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O mais surpreendente desse ocorrido na Ásia é que nenhum animal foi morto pelas ondas, pois todos eles se refugiaram em algum lugar seguro. Pena que os seres humanos não perceberam isso.<br />
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Não devemos ter uma visão caótica do fim do mundo, muito pelo contrário. A nossa visão é de uma intervenção divina nos assuntos humanos, quando Deus irá transformar nosso Planeta em seu estado original como era antes de o pecado fazer parte da nossa natureza. Não fomos criados para viver nesta condição na qual estamos; fomos feitos para a felicidade, santidade e eternidade. Devemos nos alegrar com o fato de que logo Jesus irá terminar com o mal e todas as consequências ruins.<br />
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Portanto, prepare-se para se encontrar com seu Senhor, pois logo Ele virá: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará.” Hebreus 10:37.<br />
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Leandro Soares de Quadros<br />
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Consultor e conselheiro<br />
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Apresentador<br />
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[1] Disponível no site da Universidade de Brasília: www.unb.br<br />
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[2] Este dado foi extraído da Revista Época.<br />
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[3] Vocabulary of Names of Noted, de Webster. Citado em Daniel and Revelation, de Urias Smith, págs. 441 e 443.<br />
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[4] Dr. Samuel Stearns, no Independent Chronicle, Boston, 22 de Junho de 1780.<br />
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[5] Marcelo I, Fayard, em Hacia la Edad de Oro, pág. 271.<br />
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[6] Charles A. Young, Astronomy Manual, pág. 469.<br />
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[7] Rubens Lessa. Revista Adventista – Fev. 2005 – Editorial.<br />
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FONTE:http://www.ofimdomundo.com.br/veracidade-dos-sinais-da-volta-de-jesus/ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-34703314024429593422010-02-12T16:26:00.000-08:002016-03-16T18:52:26.371-07:00Deus pode impedir as tragédias do fim dos tempos?Deus pode impedir as tragédias do fim dos tempos?<br />
Postado No novembro 12th, 2009 por admin em Como Será o Fim do Mundo?<br />
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Na Bíblia, encontramos que muitas vezes Deus interviu pelo seu povo. Acontecimentos como o dilúvio, o livramento do povo hebreu dos Egípcios, a queda de Jericó, enfim, tudo mostra que Deus está nos dirigindo, que Ele age na vida das pessoas que confiam nEle.<br />
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Nesses últimos dias, lendo as profecias bíblicas, vemos que Jesus irá voltar, com grande clamor de Trombeta; virá para julgar a terra, para dessa forma dar fim à maldade:<br />
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“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:30-31)<br />
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Hoje, muitas pessoas sofrem por causa de doenças, problemas familiares, vícios. São tantos os males deste século que somos tentados a pensar que Deus não se preocupa conosco. Mas Ele separou um dia em que irá julgar a terra, e neste dia a maldade terminará para todos quantos estiverem em Cristo Jesus.<br />
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A grande esperança da volta de Jesus é a grande alegria que deve ser proclamada, pois será o fim da tristeza, do sofrimento, para aqueles que permanecerem nEle.<br />
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“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Coríntios 15:19 RA)<br />
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É importante, no entanto, que estejamos preparados para a sua volta. Deus pode operar maravilhas em nossa vida, grandes feitos. O Senhor pode até operar o milagre maior, que é transformar nosso coração mau, de pedra, em um coração de carne. Mas existe algo que Deus não vai fazer. Ele não vai nos obrigar a estar ao lado dEle.<br />
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Cabe a você decidir estar sempre ao lado de Cristo, não importa o que aconteça. Somente você pode fazer esta escolha para sua vida, ninguém mais. Mesmo que venham provações, dificuldades, podemos ter a certeza que com Deus podemos ser vencedores sempre, e quando Jesus voltar, iremos com Ele ao Céu.<br />
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“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33 Comparar com Mateus 19:29).<br />
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Portanto, devemos saber que Deus pode todas as coisas; contudo, precisamos ter em mente que as tragédias que virão nesses últimos dias são conseqüência da desobediência e do pecado (a maior de todas as tragédias), e que logo deixarão de existir.<br />
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FONTE:http://www.ofimdomundo.com.br/deus-pode-impedir-as-tragedias-do-fim-dos-tempos/ROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-16344895702544289862010-02-12T16:23:00.000-08:002016-03-16T18:53:14.523-07:00Arquivos secretos vaticanos sobre 2ª Guerra Mundial serão publicadosArquivos secretos vaticanos sobre 2ª Guerra Mundial serão publicados<br />
O Vaticano aceita a proposta da “Pave the Way Foundation”<br />
Por Jesús Colina<br />
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- Em breve estará disponível na internet, para acesso gratuito, uma quantidade imensa de documentos da Santa Sé relativos à 2ª Guerra Mundial.<br />
A iniciativa acontece em resposta, por parte do Vaticano, a uma petição da Pave the Way Foundation (PTWF) para digitalizar e publicar 5.125 documentos dos Arquivos Secretos Vaticanos, datados entre março de 1939 e maio de 1945.<br />
Gary Krupp, fundador e presidente da Pave the Way Foundation, anunciou oficialmente a Zenit: “As Actes et Documents du Saint Siège relatifs a la Seconde Guerre Mondiale (Atas e Documentos da Santa Sede relativos à 2ª Guerra Mundial) estarão disponíveis em breve para o estudo mundial online, sem custo algum”.<br />
Os documentos estarão disponíveis tanto no site da Pave the Way Foundation (www.ptwf.org) como no do Vaticano (www.vatican.va), revela Krupp.<br />
A Pave the Way Foundation é uma organização surgida para eliminar os obstáculos entre religiões, fomentar a cooperação e acabar com o abuso da religião para fins partidaristas.<br />
“No desenvolvimento da nossa missão, constatamos que o papado de Pio XII (Eugenio Pacelli) durante a 2ª Guerra Mundial é um motivo de atritos, provocando um impacto em mais de um bilhão de pessoas. A controvérsia se centra em se ele fez o suficiente para prevenir o massacre dos judeus nas mãos dos nazistas”, reconhece Krupp, judeu de Nova York.<br />
“Nossa investigação revelou que, cinco anos depois da morte de Pio XII, os serviços secretos soviéticos, o KGB, organizaram um complô para desacreditar seu inimigo, a Igreja Católica, chamado Seat 12. Um truque sujo, que condenou o Papa Pio XII pelo seu ‘silêncio’ durante o Holocausto, baseado na obra de teatro ‘O vigário’, de Rolf Hochhuth, em 1963”, acrescenta o fundador.<br />
O Papa Paulo VI, em 1964, pediu a uma equipe de três historiadores jesuítas – os padres Pierre Blet, Burkhart Schneider e Angelo Martini – que realizasse uma intensa investigação para procurar documentos relevantes dos anos da guerra, na seção não aberta ao público do Arquivo Secreto Vaticano. Poucos anos depois, o sacerdote americano Robert Graham se uniu ao grupo. Aquela investigação foi recolhida nas atas que agora serão publicadas online. O primeiro dos onze volumes foi publicado em 1965; o último, em 1981.<br />
“Em 1999, o cardeal Edward Cassidy criou uma comissão especial de acadêmicos judeus e católicos para estudar os documentos conjuntamente. Esta iniciativa fracassou no dia 21 de julho de 2001, pois os professores não eram capazes de ler os idiomas dos numerosos documentos. Publicaram uma lista de 47 perguntas e exigiram a abertura dos arquivos entre os anos 1939 e 1958, apesar de não estarem ainda catalogados”, informa Krupp.<br />
Para abrir todos os documentos relativos à 2ª Guerra Mundial do Arquivo Secreto Vaticano, a Santa Sé precisa terminar sua catalogação: cerca de 16 milhões de documentos.<br />
“No cumprimento da nossa missão de divulgar o maior número possível de documentos, para eliminar este obstáculo entre judeus e católicos à luz da verdade documentada, nossa Fundação pediu uma autorização para digitalizar esta coleção e colocá-la à disposição de quem quiser estudá-la.”<br />
Gary Krupp, presidente da Fundação, acrescenta: “Esta iniciativa procura simplesmente mostrar com clareza os esforços de Pio XII para mitigar o sofrimento de tantas pessoas durante a guerra; e mostrar que a ‘lenda negra’ que sujou seu nome simplesmente não é verdadeira”.<br />
“Este acesso que estamos oferecendo não pretende substituir o pleno acesso aos arquivos da 2ª Guerra Mundial, mas mostrará, de maneira única, os esforços de Pio XII e os perigos que ele enfrentou sob a ameaça direta do regime nazista”, indica o fundador.<br />
“Os arquivos secretos vaticanos concernentes até 1939, que foram abertos há dois anos e que mostram 65% do ministério de Pacelli, foram ironicamente ignorados pelos críticos que exigiram sua abertura durante anos”, acrescenta Krupp.<br />
A Pave the Way Foundation agradece à Secretaria de Estado e à Livraria Editora Vaticana pela sua “confiança em nós, ao permitir-nos este privilégio sem precedentes”.<br />
“Esperamos sinceramente que os historiadores internacionais estudem com muita atenção estes documentos. Calculamos que a digitalização destas mais de 9 mil páginas leve cerca de quatro semanas e, quando terminarmos, publicaremos tudo na internet”.<br />
“Enquanto isso, já temos online (www.ptwf.org) milhares de documentos e vídeos de testemunhas para o estudo.”<br />
“Pedimos que os investigadores franceses, italianos e alemães nos ajudem a traduzir documentos para o inglês e enviem este trabalho à Pave the Way Foundation, para que coloquemos a informação ao alcance do maior número possível de acadêmicos, para o estudo. Também gostaríamos de receber todo tipo de comentários, positivos ou negativos, sobre o conteúdo destes documentos”, conclui Krupp.<br />
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FONTE: ZENIT.ORGROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-6512894175964000382010-02-12T16:21:00.001-08:002016-03-16T18:53:49.874-07:00A pintura leva a DeusA pintura leva a Deus<br />
Uma conversa sobre o livro "Ritratti d’autore", de Mario Dal Bello<br />
Por Marialuisa Viglione<br />
ROMA, terça-feira, 9 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- Mario Dal Bello, crítico de arte e teatro, acaba de lançar seu novo livro: “Dal Bello: Ritratti d‘autore” (Città nuova), que traz um panorama dos últimos 800 anos da pintura europeia.<br />
- O que é a inspiração artística?<br />
- Mario Dal Bello: Um dom de Deus.<br />
- O que é a arte para o senhor?<br />
- Mario Dal Bello: Expressão da busca da beleza, presente em todo homem. Busca pela eternidade, imortalidade. As grandes obras-primas falam de Deus.<br />
- Como nasceu este livro?<br />
- Mario Dal Bello: Da amizade de toda uma vida com estes artistas. Venho de Asolo, na província de Treviso, e desde criança conheço a pintura veneziana, que me fez me apaixonar pela beleza: Tiziano, Giorgione, Bassano, Canova. Muitos são convertidos com uma pintura. A pintura conduz a Deus.<br />
- Qual é seu quadro preferido?<br />
- Mario Dal Bello: É um dos quadros de El Greco que se encontra em Nova York, A Vista de Toledo. É extraordinário.<br />
- Como a arte abstrata é capaz de falar de Deus? Deus é encarnação.<br />
- Mario Dal Bello: A arte bizantina é abstrata, suas imagens são imateriais.<br />
- O senhor faz descrições apaixonadas de quadros importantes. Descrições que partem de uma emoção e de uma tentativa de compreender por que o quadro foi imortalizado pela história. Qual é a proposta de seu livro? <br />
- Mario Dal Bello: Pretendo apresentar algumas das reflexões que acompanham os apaixonados por desvelar a beleza. E a beleza, sendo algo transcendental, uma propriedade de Deus, ajuda-nos a ser melhores.<br />
- O primeiro pintor que aborda é Duccio. Por que Duccio pintou tantos quadros sobre a Virgem Maria?<br />
- Mario Dal Bello: Os artistas pintavam por encomenda. Siena, cidade natal do pintor, estava dedicada a Maria. Assim, ele pintava o principal tema de devoção pública e privada de sua comunidade. Suas Madonas, comparadas a outras obras do período, revelam um senso ternura, ainda que sejam de inspiração bizantina. Ele acrescenta humanidade e ternura ao representar a relação com o filho, e por isso agrada tanto.<br />
- Em seguida, apresenta Giotto. Quais novidades ele introduz?<br />
- Mario Dal Bello: Inaugura o humanismo. Deus é representado de acordo com as representações tradicionais, o juiz Onipotente.<br />
Na contra-fachada da capela Scrovegni, no Juízo Universal, Jesus juiz é retratado forte e, ao mesmo tempo, doce. É o divino que se encarna. É como na narrativa de São Mateus, em que à sua direita estão os bons e à sua esquerda os maus. O Juízo Universal é representado sempre assim na iconografia ocidental e nos mosaicos.<br />
- Michelângelo posiciona os maus em baixo e os bons no alto?<br />
- Mario Dal Bello: Também Michelangelo, em sua Capela Sistina, representa os bons, que sobem, do lado direito, e os maus à esquerda, descendo.<br />
- Como Masaccio se impõe como artista?<br />
- Mario Dal Bello: Dando continuidade ao trabalho de Giotto. Na obra de Masaccio, o protagonista é o homem, que é dotado de grande dignidade, por ser filho de Deus. Na capela Brancacci, em Florença, o homem é grandioso também em sua desgraça. Adão e Eva, expulsos do Paraíso, têm formas físicas robustas: permanecem filhos de Deus, mesmo em sua culpa.<br />
- Piero della Francesca fala de Deus?<br />
- Mario Dal Bello: Contempla o divino. Madonna con il Bambino e i Santi, incompleto, é uma cena muito íntima, interiorizada. É a contemplação do eterno.<br />
- O que há de novo nas Madonas de Leonardo?<br />
- Mario Dal Bello: A Virgem das Rochas ou Madona dos Rochedos, a imaculada conceição, é a Virgem de joelhos, atrás de um nicho, que representa a natureza, a criação, a obra de Deus. Representa a presença de Deus na natureza. A Virgem tem uma atitude misteriosa: é parte do mistério da encarnação.<br />
- Rafael é o pintor das Madonas por excelência?<br />
- Mario Dal Bello: Para a tradição católica, sim. É o pintor dos afetos. Não retrata uma pessoa real. Real é o amor que Maria tem por seu filho. O afeto materno se reconhece imediatamente em sua obra, de forma popular.<br />
- E quanto a Michelangelo e seu tempo?<br />
- Mario Dal Bello: Surgiu em pleno Renascimento. Tem uma imagem idealizada do homem. E retoma as estátuas gregas com seus nus. A perfeição exterior representa a perfeição da alma. Pode ser considerado um segundo Platão, tendo sido muito popular em sua época. Na Capela Sistina, é o pintor do Gênesis do Antigo Testamento. Deus é onipotente. As formas são gigantescas, robustas. Deus é maior que o homem, e o esmaga. Michelangelo, ao final de sua vida, pintou Pietás, crucificações e a Paixão de Cristo.<br />
- E sobre a religiosidade de El Greco?<br />
- Mario Dal Bello: É um pintor místico. Estamos na Espanha, ao final dos 1.500 e início dos 1.600, época de Santa Teresa D’Ávila e de São João da Cruz. Por isso se nota, em seus quadros, esta tendência ao misticismo, à experiência sobrenatural. Ele afila as figuras, as cores são irreais. Alcança aquilo que se dá na alma.<br />
- Velasquez exprime a mesma forma de religiosidade?<br />
- Mario Dal Bello: Em menor profundidade. É um grande ilustrador da cenas sacras. Em Roma, temos seu retrato do Papa Inocêncio X, na galeria Doria Pamphili.<br />
- Rembrandt, protestante, é uma grande pintor dos temas bíblicos?<br />
- Mario Dal Bello: Juntamente a El Greco e Michelangelo, é também intimamente religioso. Protestante, inspirado pela Bíblia, teve contato com o mundo judeu em Amsterdã, tendo pintado principalmente cenas do Antigo Testamento <br />
- E Tiziano?<br />
- Mario Dal Bello: Bastante eclético, servindo na corte do Rei da Espanha, pinta principalmente crucificações e coroações de espinhos.<br />
- Para representar o mundo moderno, o senhor escolheu Picasso. Foi por ter pintado Cristo?<br />
- Mario Dal Bello: Não. Pode-se pintar arte sacra sem ter fé. A meu ver, representa bem o século XX, o homem fragmentado em um pesadelo, sem Deus, e portanto destruído.<br />
- E Rochtko, o pintor abstrato?<br />
- Mario Dal Bello: Não é católico, mas busca por um Deus, pelo absoluto. Seu desejo de criar uma capela, para expor quadros de todas as expressões de fé, está ligado à sua necessidade de infinito. Busca por um sentido para a existência, sobretudo após a morte. Deseja uma relação com um ser superior.<br />
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FONTE: ZENIT.ORGROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4579479312263850540.post-71170038294685412902010-02-12T16:02:00.000-08:002016-03-16T18:55:04.229-07:00Bento XVI confia a Maria a proteção dos doentesBento XVI confia a Maria a proteção dos doentes<br />
Na véspera do Dia Mundial do Doente<br />
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org). – Na véspera do Dia Mundial do Doente, que será celebrado amanhã, 11 de fevereiro, dia da memória litúrgica da Beata Virgem de Lourdes, Bento XVI confiou à Mãe de Cristo todos os doentes do mundo. <br />
Em suas saudações após a catequese aos fiéis e peregrinos presentes na sala Paulo VI do Vaticano para a audiência geral desta quarta-feira, o pontífice consignou à ternura materna da Virgem todos os que padecem de alguma experiência de sofrimento corporal ou que prestam auxílio aos que sofrem.<br />
“À proteção da Madona confiemos todos os doentes e todos os que buscam ajudá-los a aliviar seu sofrimento”, disse aos peregrinos poloneses.<br />
“Que nossos irmãos que carregam a cruz da enfermidade e do sofrimento encontrem o conforto na Cruz de Cristo”, acrescentou.<br />
O Papa em seguida se dirigiu, como de costume, aos jovens, aos doentes e aos recém-casados.<br />
“Que Maria Imaculada vos ajude, caros jovens, a conservarem-se sempre fiéis no empenho de seguir a Cristo”, disse ele.<br />
“Que volte seu olhar pleno de amor e ternura sobre vós, caros doentes, e vos sustente para que carreguem com serenidade sua cruz, em união com aquela de Cristo”, acrescentou.<br />
“Que vos ilumine, caros recém-casados, no caminho familiar que acabaram de iniciar, e o torne rico e aberto à vida, dom do Senhor”, concluiu o Papa.<br />
fONTE: ZENIT.ORGROSSINY TAGORE "E NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS OS CÉUS E A TERRA".http://www.blogger.com/profile/14184655622169865047noreply@blogger.com0