terça-feira, 4 de novembro de 2008

Alerta do porta-voz vaticano pela perseguição de cristãos no Iraque e Índia

Alerta do porta-voz vaticano pela perseguição de cristãos no Iraque e Índia
Rua por rua, casa por casa, em Mosul

CIDADE DO VATICANO, domingo, 26 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- O porta-voz da Santa Sé lançou um grito de alerta frente à perseguição que os cristãos estão sofrendo no Iraque e na Índia. O Pe. Federico Lombardi, S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, exige uma resposta diante dos grupos fundamentalistas violentos no editorial da Octava Dies, semanário televisivo do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.
«Evidentemente – começa constatando –, todo o povo iraquiano, e não somente as comunidades cristãs, sofrem as conseqüências de décadas de regimes opressivos, de uma guerra infausta e da desordem política e social que as acompanhou.»
No entanto, prossegue, «as antigas comunidades cristãs do país agora estão submetidas a uma pressão sistemática e intencional, com uma seqüência impressionante de violências e ameaças».
O Pe. Lombardi informa sobre o caso de Mosul, onde nas últimas semanas a situação se converteu em um paradigma.
«A documentação emanada pelas instituições humanitárias e pelas agências de notícias independentes demonstram que as ameaças de grupos muçulmanos extremistas é promovida rua por rua e casa por casa, com a difusão de delirantes mensagens escritas, como por exemplo: ‘Você deve abandonar a sua casa e sair desta área dentro de 24 horas, pois do contrário você será justamente castigado e assassinado, como nossa religião islâmica manda fazer com aqueles que, como você, veneram a cruz’.»
O porta-voz vaticano afirma que é absolutamente necessário que os grupos fanáticos fundamentalistas sejam combatidos com decisão. «É necessário que todos os homens de paz, também no mundo muçulmano, se oponham com força e clareza a esta horrível violência contra os direitos fundamentais da pessoa», acrescenta.
«Esperamos que as iniciativas do diálogo com o mundo muçulmano, no caminho aberto por João Paulo II e continuado por Bento XVI, ajudem a afirmar cada vez mais decididamente que em nome de Deus não pode matar e odiar, mas amar e respeitar cada pessoa humana», conclui.
Nos dias 4 e 5 de novembro está previsto no Vaticano um encontro com sábios e representantes muçulmanos, organizado pelo Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, com o tema «O amor de Deus no amor ao próximo».
fonte:Zenit.org

Nenhum comentário: